Gyokeres lembra passagem pelo Sporting: «Em Portugal também havia críticas»

Viktor Gyokeres trocou o Sporting pelo Arsenal no verão, depois de brilhar no futebol português. Em Inglaterra, o internacional sueco leva três golos em cinco jogos. Ainda assim, o avançado tem sido alvo de algumas críticas. 

«Alguns jogos foram mais difíceis, em que não consegui jogar como queria. Talvez dependa do jogo. Mas houve jogos em que me senti muito bem. Tem sido um sobe e desce, mas, no geral, consegui fazer golos e vencemos a maioria dos jogos. Por isso, foi um bom começo, mas podia ser melhor», confessou, em entrevista à Sky Sports, em véspera do duelo com o Manchester City, a contar para a quinta jornada da Premier League, falando sobre os críticos.  

«Tens que fazer o que queres e adaptares-te ao lugar onde estás a jogar. Tens que acreditar em ti mesmo e seguir em frente, não importa o que aconteça dentro ou fora de campo. Não acho que precises de aceitar o que todos à tua volta te dizem. Quando jogava em Portugal também havia muito disso. Lá também vivem para o futebol. Em certo sentido, é um pouco parecido, mas claro que é muito maior aqui. Analisam tudo o que fazes. Mas é assim que funciona, não há nada errado nisso», referiu.  

«Talvez não seja a minha prioridade número 1 ler tudo aquilo que é ditou ou aquilo que as pessoas escrevem. Só penso nas coisas que posso controlar e em fazê-las bem. Treinar todos os dias, jogar e, claro, fazer coisas que te preparem para o próximo jogo e que te permitam cuidar do teu corpo. E, claro, tentar desligar de vez em quando. Mudas quando vais para outro país. Passa rápido e depois de algumas semanas começa a época. Tens que resolver tudo à tua volta. Essa é a maior mudança. Nada específico, tudo de uma vez. É normal, mas tens que te adaptar», acrescentou, perspetivando o duelo com o Manchester City. 

«Há grande clubes na Premier League onde tens que ter um bom desempenho nesses jogos. São encontros que são aguardados com grande expectativa. Queremos vencer», atirou. 

Gyokeres ficou conhecido nas últimas épocas pelos muitos golos que marcou e pelo festejo da máscara. 

«Depois de começar a fazer a máscara, comecei a marcar mais golos. E isso fez-me fazer a máscara ainda mais vezes», revelou, recordando uma crítica que ainda hoje recorda. 

«Foi bastante cedo, quando ainda estava na Suécia. Tinham alguns jogos, nas distritais, e eu não joguei assim tão bem. Ele achou que eu não parecia incomodado e que não joguei bem, naquele jogo em específico. Ele disse que eu não tinha a parte mental para singrar no futebol. Essa ficou comigo, e ainda me lembro, aos dias de hoje», rematou. 

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