Viktor Gyokeres, avançado do Arsenal
6.º - Gyokeres (Sporting/Arsenal): 33 golos - Foto: IMAGO

«Gyokeres? Já no Sporting não marcava muito contra as equipas grandes»

Gary Lineker e Micah Richards dizem que o avançado do Arsenal tem de dar mais nos jogos de maior dimensão do calendário dos 'gunners'

Viktor Gyokeres voltou a marcar pelo Arsenal no fim de semana, na vitória diante do Burnley – na qual até saiu lesionado –, e chegou assim aos seis golos em 14 jogos com a camisola dos gunners, três dos quais nas últimas três partidas.

Ainda assim, o avançado contratado ao Sporting no último continua sem convencer, e há quem diga que o sueco tem de fazer mais... nos jogos grandes.

«A questão é se Gyokeres consegue fazer a diferença nos grandes jogos. De momento, está a ser útil para a equipa em termos de criar espaços, mas está a falhar muitas oportunidades que podem custar caro no final da época. Gyokeres precisa de ser decisivo contra as equipas mais fortes, nas fases adiantadas da UEFA Champions League e nos momentos mais difíceis do campeonato», começou por dizer Micah Richards, antigo jogador do Manchester City, no podcast The Rest Is Football.

Doutorado em marcar golos, Gary Lineker, ex-avançado do Barcelona e da seleção inglesa, também corroborou a opinião de Richards e lembrou o passado de Gyokeres no Sporting.

«A crítica que se pode fazer, e não quero ser injusto ao chamar-lhe 'carrasco de equipas pequenas', é que em Portugal [no Sporting] ele não marcava muitos golos contra as equipas de topo, e até agora os seus golos [na Premier League] foram contra o Burnley, o Forest e o Leeds», argumentou.

«Percebo o teu ponto de vista e acho que ele precisa de se destacar em alguns dos grandes jogos. No entanto, penso que ele deu algo diferente à equipa. Gosta de procurar as costas da defesa, o que obriga os adversários a recuar, criando mais espaço para jogadores como Declan Rice e os outros criativos do Arsenal», prosseguiu.

«De momento, está a funcionar, mas concordo que ele precisa de o fazer num jogo da Liga dos Campeões ou num jogo grande. Diria que, no geral, foi um início razoável, mas nada de incrível. Claramente não é o Haaland, mas ninguém é. Ele é único», atirou depois.