Guardiola deu o 'sim' para o Bayern... contratar Kompany
Uli Hoeness voltou a falar e, como sempre, não passou despercebido. O presidente honorário do Bayern discursou esta segunda-feira na conferência Sport Brand Media, onde abriu o livro sobre decisões recentes do clube, a aposta em Vincent Kompany e até algumas situações fora de portas, como o caso Wirtz–Liverpool.
Um dos momentos mais marcantes da intervenção de Hoeness foi a explicação de como o Bayern chegou a Vincent Kompany. Segundo o dirigente, a escolha foi cuidadosamente validada — e com a ajuda de alguém muito especial. «Quando Max Eberl [diretor-geral do futebol] sugeriu Kompany como terceira ou quarta opção, o Karl-Heinz [Rummenigge, membro do conselho fiscal] e eu ligámos ao Pep Guardiola e perguntámos sobre o Kompany», revelou.
«O Pep disse: ‘Podem contratá-lo sem hesitar. Ele é um treinador fantástico, até assumirá o Manchester City um dia, quando eu já não estiver lá.’», continuou.
Hoeness descreveu Kompany como um treinador obcecado pelo detalhe e pelo desenvolvimento individual dos jogadores. «Chega às 7h30 e sai às 18h. E fala com os jogadores, quer que cada um melhore todos os dias. Poucos fazem isso. Ele faz todos os dias», afirmou, numa crítica implícita a treinadores anteriores que, segundo ele, “não viam as coisas dessa forma”.
Disparos contra... o Liverpool e Slot
O presidente honorário do Bayern também deixou farpas ao Liverpool e ao treinador Arne Slot, sobre Florian Wirtz, que era um dos alvos dos bávaros no verão, mas acabou por rumar a Inglaterra.
«O Slot prometeu-lhe algo que não está a cumprir. Prometeu claramente que o Wirtz teria a camisola 10 e que iria construir uma equipa à sua volta. Tretas!», atirou. «O facto é que agora joga com a 7, e o novo Liverpool joga tudo menos em torno de Wirtz. Com tantas derrotas, a temporada está praticamente acabada», terminou.