Golo português não impediu hecatombe do Chelsea diante do Flamengo

Num encontro entre duas equipas que entraram com o pé direito no Mundial de Clubes, Flamengo e Chelsea encontraram-se com um objetivo comum: a liderança do Grupo D. 
 
Após uns instantes iniciais equilibrados, Wesley França e Erick Pulgar borraram a pintura, abordaram mal o lance e deixaram Pedro Neto isolado na cara de Agustín Rossi. O internacional português mostrou frieza na hora H e adiantou os blues na partida (13’), marcando o segundo golo da conta pessoal na competição. 

Até ao intervalo, o equilíbrio manteve-se, mas sem grandes oportunidades a registar.  
O segundo tempo começou com mais Chelsea, mas com chances para ambos os lados. Primeiro, o ex-Sporting Gonzalo Plata teve tudo para marcar, mas falhou a emenda à boca da baliza (54’). Na resposta, os blues iam marcando... por Léo Pereira. Para sorte do Flamengo, o atraso assassino do central brasileiro saiu ao lado.  
 
As oportunidades iam-se acumulando e Plata voltou a ter o golo nos pés. Valeu uma grande intervenção de Sánchez (61’). 
 
Mas à terceira foi de vez para o mengão. Plata novamente na jogada, a assistir de cabeça Bruno Henrique, que, ao segundo poste, atirou a contar (62’). 

E os brasileiros não ficaram por aqui. Três minutos depois, na sequência de um canto, Bruno Henrique saltou ao segundo andar para servir Danilo, com o ex-FC Porto a completar a reviravolta.  

Tudo corria mal para o Chelsea e pior ficou quando Nicolas Jackson – que tinha entrado aos 64’ - viu o cartão vermelho, após entrada dura sobre Ayrton Lucas (68’). 
 
Com mais um, a turma carioca continuou a carregar e acabou por chegar ao terceiro, com Wallace Yan a selar o resultado final (83’) e a dar a liderança do grupo ao Flamengo.