Gijs Smal foi dos que mais batalhou por outro resultado. Foto (IMAGO). - Foto: IMAGO

Gijs Smal e Borges não foram suficientes (as notas do Feyenoord)

Lateral-esquerdo foi o jogador mais inconformado da equipa neerlandesa, mostrando também enorme capacidade física; extremo português procurou 'abanar' com a defesa bracarense, mas nem sempre com a calma suficiente

Anel Ahmeddhodzic revelou muita qualidade com a bola nos pés, sendo um porto seguro na saída para o ataque a partir de trás, no entanto também mostrou capacidade física para se envolver nas batalhas com El Ouazzani, ganhando algumas, fazendo faltas e perdendo outras. Quentin Timber é, por norma, o homem que dita os tempos de jogo da equipa dos Países Baixos, porém esteve uns furos abaixo daquilo que consegue fazer, tendo até abusado do número de faltas que cometeu, obrigando o seu treinador a retirá-lo logo ao intervalo, ficando no balneário para o segundo tempo.

A figura: Gijs Smal (nota 6)
O lateral-esquerdo realizou uma boa exibição, na Pedreira, sendo muito disponível fisicamente e foi do seu pé canhoto que saiu o primeiro remate da partida. No seu flanco deu a dinâmica, pois o extremo não o acompanhou e ainda fez um belo cruzamento que quase deu golo para a sua equipa, com a bola cabeceada por Larin a ir ao poste, apesar de estar em fora de jogo.

Sem Steijn trabalhou muito, ficando a clara impressão de que foi dos jogadores que mais quilómetros percorreu em campo, mas muito nas tentativas sem bola de desestabilizar a defesa contrária, pois não chegou a conseguir ter a bola junto à baliza do SC Braga. Gonçalo Borges até teve algumas hipóteses de acelerar pelo flanco direito, mas nunca deu a devida sequência aos lances. Cruzamentos rasteiros e sem encontrar companheiros. Porém mostrou-se ao jogo, sem receios, mesmo que não tenha contribuído com lances perigosos. Gaoussou Diarra foi dos poucos que rematou à baliza do SC Braga, no entanto saiu fácil para Hornicek agarrar. De resto teve pouco em jogo e não esticou o suficiente pela ala esquerda para causar problemas à defensiva da equipa portuguesa.

Casper Tengstedt também regressou a Portugal, pois representou o Benfica, mas não foi feliz, com poucos toques na bola, ainda procurou incomodar os centrais bracarenses, indo ao choque, porém não fez muito mais que isso. Luciano Valente entrou para a segunda parte e cheio de vontade. Um jogador muito físico que fez logo um par de faltas, até chegou a ver cartão amarelo, mas deu outra dimensão à zona intermediária do Feyenoord. Cyle Larin foi lançado por Robin van Persie no decorrer do segundo tempo e fez muito mais que o ponta de lança titular, tendo enviado uma bola ao poste e colocado outra no fundo das redes arsenalistas, mas em ambos os lances foi apanhado em fora de jogo.

As notas dos jogadores do Feyenoord: Timon Wellenreuther (5), Bart Nieuwkoop (5), Anel Ahmeddhodzic (5), Malcolm Jeng (5), Gijs Smal (6), Sem Steijn (5), Oussama Targhalline (5), Quinten Timber (4), Gonçalo Borges (6), Casper Tengstedt (5), Gaoussou Diarra (5), Luciano Valente (5), Cyle Larin (5), Hwang Inbeom (5), Jordan Lotomba (5) e Hadj Moussa (-).