Francesco Farioli, treinador do FC Porto - Foto: Catarina Morais/KAPTA+
Francesco Farioli, treinador do FC Porto - Foto: Catarina Morais/KAPTA+

Francesco Farioli: «Golo sofrido foi momento de desconexão, não pode acontecer»

Técnico do FC Porto mostrou-se satisfeito com a exibição coletiva no empate frente ao Utrecht, mas destacou que o momento do golo adversário foi uma desconexão que se paga «cara»

Após o empate do FC Porto em casa do Utrecht, em jogo da jornada 4 da UEFA Europa League, Francesco Farioli, treinador dos dragões, mostrou-se agradado com a exibição coletiva dos azuis e brancos, mas destacou o lance do golo sofrido como «um momento de desconexão». «A este nível, pagamos caro», afirmou o técnico.

O FC Porto controlou o jogo, mas só conseguiu um ponto. Sensação agridoce?

— Sim, é isso mesmo. Na primeira parte, tivemos três ou quatro oportunidades para marcarmos, tivemos controlo total. Acabámos com quase 50 toques na área adversária. Infelizmente, sofremos golo numa bola parada, algo que preparámos ontem, foi um momento de desconexão, que não pode acontecer. Reagimos bem, para chegarmos ao empate. Nos últimos minutos fomos um pouco caóticos demais, não tivemos a paciência necessária. A sensação amarga está lá, sem dúvida, mas nos últimos quatro jogos tivemos três resultados positivos. É algo que temos de ter em conta e temos de seguir em frente.

Mesmo preparando as bolas paradas, sentiram-se surpreendidos?

— Não. Nós treinámos, eles treinaram, sabíamos que esta era uma das opções. Foi um momento de desconexão e, neste nível, pagamos o preço.

As muitas alterações na equipa podem estar ligadas a esse erro na bola parada?

— Não, todos os jogadores estão expostos às mesmas dinâmicas da mesma maneira. Viu-se, na primeira parte, a forma como construímos, como escapámos da primeira pressão, que foi muito agressiva, a forma como atacámos a área. Houve muitas coisas boas. Faltou-nos rematar um pouco mais cedo na primeira parte, demos sempre um toque ou dois a mais. E depois, sofremos um golo na bola parada, que não pode mesmo acontecer, pelo menos não assim.

Não teve a quinta substituição porque Zaidu foi trocado por Moura [alteração no onze]. Fez falta essa alteração?

— Penso que, de qualquer das maneiras, estes seriam os jogadores que acabariam o jogo. O Gabri [Veiga] fez um jogo muito bom. Estamos um pouco 'curtos' nas alas, o Borja [Sainz] esteve bem, teve bom impacto. Para ser sincero, penso que acabaríamos assim de qualquer maneira.

Sete pontos ao fim de quatro jogos, mas ainda há três em casa. Há uma boa hipótese de chegarem ao top-8?

— Vamos passo a passo. Claro que jogar em casa vai ser importante. Vamos enfrentar equipas fortes, temos de nos preparar bem. Mas claro, é importante voltar a jogar em casa.

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