FC Porto, Quaresma na Seleção e miúdos a afirmarem-se: Rui Borges abriu o livro
— A uma jornada do fim da primeira volta, o Sporting consolida o melhor ataque da prova. São números que vão catapultar a equipa em 2026?
— Espero sobretudo que os motive e que sejam cada vez melhores. É sempre bom e positivo ver este volume ofensivo, mas a ideia passa em serem melhores em tudo. Eu, por exemplo, valorizo sempre mais o defensivo e o facto de voltarmos a não sofrer golos. Esperamos que 2026 seja ainda melhor do que este que já foi fantástico. É sempre bom ver a equipa a crescer. Espero que não se cansem de ganhar.
— Silaidopoulos disse que o Sporting era hoje a melhor equipa a jogar em Portugal. Concorda que a classificação espelha o atual valor das equipas?
— Isso do merecer é subjetivo. A melhor é o FC Porto que vai em primeiro e tem esse mérito. Não retiro isso. E se o treinador do Rio Ave disse isso é sinal de respeito e olham para nós pela qualidade que temos, o nosso crescimento, maturidade. mesmo depois de uma primeira parte mais adormecida, uma segunda mais ao nosso nível, mas feliz por ver esse reconhecimento dos adversários, tal como reconheço esse mérito ao FC Porto.
— O Sporting voltou a jogar com muitas ausências, desta vez oito... isso ajudar a enfrentar e procurar mais soluções? E como viu a exibição de Suárez?
— Suárez tem feito grande começo de temporada, não foi por este hattrick. É evidente a sua ligação com a equipa e com o grupo. Não é de agora. A ligação que tem no campo, o respeito de uns pelos outros, e isso tem sido demonstrativo, não só do Suárez como de outros. Está dentro das nossas expetativas quando o contratamos. Disse que iiria marcar a era dele e vai marcar. Percebe o que tem de fazer para ajudar e a equipa ajuda-o a ele.
— E as ausências?
— Sempre fui assim, não me lamento. Não consigo. E agradeço todos os dias por estar aqui. O Fotis e o Maxi não se treinaram, o Eduardo Quaresma estava com com sintomas gripais e fez segunda parte de Selecão Nacional. Confio em todos e não lamento nada. É arranjar soluções. Sempre fui assim.
— O Benfica empatou. Esta passa a ser uma luta a dois?
— Quero ser primeiro. Olho para o primeiro. Sei que levo cinco pontos e temos de fazer nossa parte. Nosso único foco é esse e não quero ser terceiro. É fazer nossa parte para ser primeiro.
— Falou em ver Quaresma na Seleção. Pensa que pode ainda ir ao Mundial?
— Isso é o selecionador que tem de decidir. Agora o que tem feito é de Seleção Nacional, belíssimos jogos, espero que continue assim. É um miúdo muito pr+oprio, não me consigo chatear com ele. Está a crescer, mais maduro, mais adulto e mais rigoroso. Sobre o mercado já falei. Só na perspectiva de acrescentar de futuro.
— O FC Porto vai ter um mês de janeiro com menos jogos. É uma vantagem?
— É o calendário e nada podemos fazer. Os jogadores querem é jogar...
— Maxi tem dado grande resposta a extremo. Pensa que poderá não ir ao mercado com a afirmação dele?
— Deu resposta neste e noutros jogos. Oferece coisas fantásticas, o ataque à profundidade, diferente de Pote... Começou a época a lateral e tem dado resposta. É um jogador com compromisso e energia fora do normal. Identifica os valores Sporting e mesmo quando as coisas não saem bem é um exemplo.
— O Flávio Gonçalves voltou a entrar. Blopa não. É ele que está mais perto de entrar na equipa principal vindo da formação?
- Estão todos preparados na equipa B. O Flávio tem caraterísticas diferentes e tanto ele como o Blopa estão a trabalhar connosco devido às ausências. Mas há muitos mais a poderem ser chamados quanto menos esperarem. É manterem-se humildes e com os pés bem assentes. Agora sim, estes dois são jogadores que revemos qualidades e que acreditamos que vão ter futuro no Sporting.
— Fez 56 jogos no Sporting. É o clube onde mais jogos soma agora...
— É sempre especial, fui campeão, ganhei taça e fui muito feliz. Que faça muitos mais. Sinto-me feliz por continuar a estar onde quero estar.