Fabio Quartararo ameaça Yamaha: «Se não tiver a moto certa, vou-me embora»

Fabio Quartararo, campeão mundial de MotoGP em 2021, estabeleceu um prazo à Yamaha para que o fabricante japonês demonstre progressos suficientes que o convençam a prolongar o seu contrato com a marca de Iwata.

Não é segredo que Quartararo há muito manifesta insatisfação com a falta de evolução da Yamaha nos últimos anos. No entanto, em 2024, assinou um novo contrato de dois anos com o fabricante japonês, que expira no final da temporada de 2026. Quartararo é categórico ao afirmar que não assinará um novo acordo se não vir progressos por parte da Yamaha, e isso muito em breve.

«Claro, tenho de agir muito rapidamente. Também penso que é bom para um piloto saber com antecedência onde vai correr na próxima temporada. A Yamaha está a trabalhar arduamente no projeto V4, mas o meu principal objetivo é lutar por vitórias, pódios e pelo título. E, se não tiver a moto para o fazer, irei embora. Por isso, penso que é bom dar cerca de um mês à Yamaha para vermos qual é o potencial da nova moto e depois decidirei relativamente rápido. Diria que o teste em Valência será muito importante. Porque depois dele haverá dois meses e meio até ao início da próxima temporada, mas nesse período não se podem fazer grandes melhorias na moto, especialmente no nosso caso», começou por dizer.

«Não há como mudar completamente a base. Penso que no próximo ano todos os fabricantes terão a mesma moto, mas connosco não é assim. Assim, veremos como vamos melhorar, mas definitivamente diria que o teste em Valência e o de Sepang em fevereiro serão cruciais. Penso que não fará diferença se escolher onde ir em janeiro ou em julho. No final, a temporada de 2027 será uma incógnita para todos com a mudança de motores e, principalmente, de pneus. Penso que será um risco. Gosto disso. Não consigo ver o que acontecerá no futuro, mas consigo ver quem terá interesse em mim, quem tem a motivação para vencer. São os pequenos detalhes que determinarão a minha escolha», explicou Quartararo aos meios de comunicação na Malásia.

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