Europa vence Ryder Cup e provoca Trump (vídeo)

A Europa conquistou a Ryder Cup de golfe pela segunda vez seguida, ao chegar aos 14 pontos necessários para derrotar os Estados Unidos, em Nova Iorque, repetindo o triunfo de 2023, em Roma. 

Capitaneados por Luke Donald, com Jon Rahm e Rory McIlroy como principais destaques, a formação europeia entrou com a maior vantagem da história da competição, 11,5-4,5. A lesão de Viktor Hovland anulou a participação de Harry English, nome no envelope submetido pelos norte-americanos para o caso de algum adversário se lesionar, o que deu meio ponto a cada um. Apesar da reação dos Estados Unidos, os europeus conseguiram os dois pontos que faltavam para erguer a taça, com triunfo de Ludvig Aberg e meios pontos de Shane Lowry e Matt Fitzpatrick. 

Desde a viragem do milénio, a Europa conquistou nove vezes a taça, contra apenas duas para os norte-americanos, muito criticados pela imprensa especializada durante este fim de semana em Farmingdale, e 13 das 19 vezes que se disputou o atual formato da competição, a partir de 1979. 

O torneio volta a decorrer em 2027, desta feita em solo europeu, em Limerick, na Irlanda. 

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, compareceu para apoiar os norte-americanos, mas não conseguiu ser uma inspiração para a vitória. A formação da Europa venceu e deixou provocações a Trump. 

«Está a ver? Está a ver? Está a ver, Donald Trump», diziam os jogadores europeus, enquanto seguravam o troféu, com o presidente dos Estados Unidos a responder: «Sim, estou a ver. Parabéns.» 

O torneio ficou marcado por controvérsias entre adeptos, que ofenderam jogadores europeus, entre eles McIlroy. A organização teve de aumentar a segurança. McIlroy ignorou muitas provocações, mas não todas. 

«Isso não deveria ser aceitável na Ryder Cup. Vamos garantir que diremos aos nossos adeptos na Irlanda, em 2027, que o que aconteceu aqui esta semana não é aceitável. Acho que, se eu fosse americano, ficaria chateado com as pessoas... Não ouvi muitos gritos a favor do Scottie, mas ouvi muitos gritos contra mim», referiu, não escondendo a emoção após o triunfo europeu.