Eleições do Benfica: «Partimos ambos do zero, nada está ganho!»

Rui Costa, candidato à presidência do Benfica, jantou esta sexta-feira, na Quinta Fontinha da Pedra, perto de Viseu, com quase três centenas de benfiquistas. À chegada, fez o ponto da situação eleitoral em declarações aos jornalistas.

«Quando tivemos uma eleição, neste caso a primeira volta, com um número tão estrondoso não foi bater o recorde. Como eu disse, no domingo, após as votações, foi atropelar todos os recordes mundiais em termos de clube, e agora temos aqui a segunda volta, e seria uma oportunidade muito bonita para mostrarmos ainda mais aquilo que nós somos. O apelo que faço é que as pessoas façam mais este sacrifício nesta estrada longa, que é uma campanha muito extensa, que toda a gente vá votar e que se consiga bater este recorde», começou por dizer.

Rui Costa mostrou gratidão pelos resultados da primeira volta, da qual saiu vencedor — «Sinto-me honrado pelo voto de confiança que tive na primeira volta, sinto-me honrado pela participação dos sócios ao longo desta campanha, sinto-me com uma responsabilidade ainda mais acrescida, naturalmente, e a qual aceito, estou pronto para ela. Mas nada está ganho, nada está ganho» —, e vira-se para a segunda volta.

«Houve a primeira parte do jogo e agora vem a segunda, mas no futebol quando se vai em vantagem para o intervalo, parte-se com essa vantagem para a segunda parte. Aqui vamos partir ambos do zero e, portanto, nada está ganho. Eu espero que aquilo que se passou na primeira volta, que o número que tive na primeira volta possa ser mantido e ir buscar aquilo que me falta», acrescentou o candidato. 

Por fim, deixou garantias de trabalho e de futuro aos benfiquistas: «Protegerei sempre e, naturalmente, o facto de ser presidente. Não brinquei de forma alguma com o ser presidente do clube e não vou fazê-lo até ao último dia, como é óbvio. É importante que nos foquemos naquilo que é o dia-a-dia do clube, naquilo que é o que nós queremos para o clube e, portanto, que isto acabe realmente para que os sócios possam também concentrar-se naquilo que são as suas equipas. Que possamos estar ocupados com o clube, que é o que importa, com as nossas equipas.»