Eintracht: eis a maior fábrica de dinheiro do futebol
Parece que o Eintracht Frankfurt está a seguir o exemplo do Tottenham. Os Spurs, graças ao seu presidente, Daniel Levy, tornaram-se um exemplo de estratégia. Pelo menos do ponto de vista financeiro: pagar pouco e vender caro, sem grande interesse nos sucessos desportivos. A prioridade de Levy era o lucro do Tottenham, filosofia que levou à construção, há seis anos, do estádio mais caro de sempre.
Mil milhões de euros foi o custo do estádio que substituiu o icónico White Hart Lane, e que muitos consideram uma espécie de nave espacial dos recintos de futebol.
Não é certo que Levy tenha sido a inspiração do Eintracht, mas o clube de Frankfurt tornou-se, ultimamente, numa espécie de Tottenham alemão. Compram barato ou a custo zero e vendem por valores astronómicos.
Vejamos as últimas oito transferências do Eintracht. Oito jogadores que custaram 75 milhões de euros. Não é pouco, claro, mas foram vendidos por um valor seis vezes superior: 456 milhões de euros. Um lucro de 381 milhões.
Jesper Lindstrom foi comprado ao Brondby por sete milhões e vendido ao Nápoles por 30. Sébastien Haller custou 12 milhões, contratado ao Utrecht, e saiu para o West Ham por 50. Willian Pacho chegou do Antuérpia por 14 milhões e foi para o Paris Saint-Germain por 40. André Silva veio do Milan por três milhões e rumou ao Leipzig por 23.
Depois temos Randal Kolo Muani. O francês chegou ao Eintracht em 2022, a custo zero e, um ano depois, foi vendido ao Paris Saint-Germain por 95 milhões! Luka Jović foi contratado ao Benfica por 22 milhões e vendido ao Real Madrid por 63.
E agora, mais dois pesos pesados: Omar Marmoush assinou a custo zero, vindo do Wolfsburg, e foi vendido ao Manchester City por 75 milhões. Por último, a venda mais recente: Hugo Ekitiké, contratado ao Paris Saint-Germain por 16 milhões, foi vendido há dias ao Liverpool por 90 milhões!