Dinamarca volta a ser líder, Grécia diz adeus ao Mundial
A vitória da Escócia deixou a Dinamarca pressionada, mas Hojlund aproveitou uma oferta da defesa da Grécia para abrir caminho a uma vitória tranquila (3-1) da equipa onde Hjulmand e Froholdt tiveram alto rendimento. Tzolis ainda deu alguma esperança na segunda parte, mas quem erra tanto dificilmente pode ser feliz e assim se tornou inevitável o adeus ao Mundial 2026. Já os nórdicos voltam a ser líderes e não esquecer que o Grupo C encerra com duelos entre os dois primeiros... mas em território escocês.
Sabendo que não poderia perder o jogo e ficar afastada do Campeonato do Mundo, a Grécia foi a primeira equipa a criar perigo, logo aos 2 minutos, quando Tsimikas, em excelente posição, rematou ao lado da baliza de Kasper Schmeichel.
Pressão alta e dois minutos olvidos foi Ioannidis a procurar rematar de cabeça no segundo aviso grego. A defesa dinamarquesa afastou com dificuldade e os visitantes a entrarem muito forte e com ambição.
O avançado do Sporting conseguia sempre surgir em zonas de finalização e por muito pouco não conseguiu cabecear para a baliza aos nove minutos, pouco antes do primeiro remate da Dinamarca, que saiu à figura do ex-Benfica Vlachodimos.
Aos 14 outra vez Ioannidis a isolar-se, mas acabou por cair sem conseguir rematar e não teve qualquer razão nos pedidos de penálti.
Mas esta Grécia é mesmo assim. O jogo parecia controlado, mas o erro de Zafeiris é incrível e só com Vlachodimos pela frente Hojlund marcou com um desvio subtil do guarda-redes. Tudo mais difícil para a formação visitante.
Continuou a ser Ioannidis o mais perigoso dos gregos, mas com o passar do tempo a Dinamarca foi gerindo o jogo sem grandes sobressaltos. E ao minuto 40 derrocada total para a Grécia. Primeiro com cabeceamento indefensável de Joachim Andersen e poucos segundos depois com mais um erro infantil da defesa grega que permitiu a Damsgaard a acabar com todas as dúvidas.
Pela forma como decorreu o primeiro tempo, muito dificilmente a Grécia poderia voltar ao jogo, até porque sabia bem que uma derrota a afastaria do Campeonato do Mundo e a confiança da equipa foi reduzida praticamente a zero.
Voltou a Grécia a ter mais bola no início da segunda parte, mas de cada vez que a Dinamarca chegava a zonas de finalização, tremia a defesa visitante. Mesmo assim, Tzolis ainda abriu a porta da esperança ao reduzir para 1-3 e com Pavlidis a ser lançado pouco depois, mas por troca direta com Ioannidis.
O golo fez bem aos gregos, que voltaram a estar perto do golo no remate de Konstantelias (70’). Aos 80’ foi Pavlidis que só não marcou porque Andersen afastou a bola em cima da linha de golo. Respondeu a Dinamarca com dois remates aos ferros e o tempo ia-se esgotando.
A Grécia diz adeus, a Dinamarca continua em posição privilegiada, mas que na última jornada tem de decidir tudo no jogo grande, mas na Escócia.