Deschamps defende-se de acusações do PSG: «Risco zero não existe, Doué pediu para jogar»
Didier Deschamps reagiu ao duro comunicado do PSG, que acusou a federação francesa de não ter tido os cuidados devidos com Ousmane Dembélé e Desiré Doué. O clube mantém que os jogadores se apresentaram fragilizados e susceptíveis de lesão. Agora ambos saíram lesionados e vão parar por 6 e 4 semanas.
Doué começou o jogo e sentiu dores, sendo substituído precisamente por Dembélé, que também não conseguiu terminar a partida devido a problemas físicos.
«Sempre tivemos uma relação com todos os clubes. É evidente que temos consciência da situação dos jogadores, desde que recebamos as informações… Alguns clubes fornecem mais informações, outros menos. Sempre fizemos as coisas com muito rigor e profissionalismo. Compreendo a reação deles. No lugar deles, se estivesse num clube, teria a mesma sensação. Não estou aqui para correr riscos. A partir do momento em que o jogador está em campo, o risco zero não existe – se ficar no banco não há risco nenhum», disse em declarações ao canal TF1.
O selecionador insistiu que há conversas frequentes com os jogadores e a palavra destes vale: «Vamos pegar num exemplo: Cherki e Saliba estão lesionados, isso está confirmado, não os chamei e não vieram. O protocolo até diz que devem vir para serem observados pela nossa equipa médica, mas nem o fizemos. Agimos com muito rigor e cuidado, perguntando sempre ao jogador como se sente em cada sessão.»
«O feedback do jogador é muito importante para mim, é essencial. Um exemplo: o Désiré pediu-me para jogar. Conversámos. O desejo de jogar às vezes sobrepõe-se a muitas coisas. Se ao fim de 20 minutos ele me diz que sente algo, eu substituo-o», explicou ainda.