Casa Pia quer dar pontapé na crise, mas «não é um jogo de vida ou morte»
Em Pina Manique, o objetivo passa por deixar para trás o cenário de crise de resultados que se instaurou nas últimas semanas para o Casa Pia, acentuada com a eliminação da Taça de Portugal, a meio da semana, frente ao Torreense, que o técnico dos gansos, Gonçalo Brandão, assume ter tido impacto na moral do grupo… mas garante já ter ficado para trás.
Segue-se a deslocação ao reduto do Tondela, um rival direto na luta pela manutenção. Porém, na antevisão ao encontro, o treinador dispensou a leitura de «jogo de vida ou de morte».
«Queremos ganhar. A tabela classificativa e a proximidade entre as duas equipas dá essa ideia de jogo de vida ou morte, mas não é um jogo de vida ou morte. A vida ou morte é noutros sítios, não é no futebol - é um jogo que queremos ganhar, pela tabela classificativa e também para consolidar ainda mais o processo e fazer os jogadores acreditarem ainda mais nele. Queríamos ganhar ao Torreense, ao Gil e ao Alverca e o Tondela vai ser mais um jogo que queremos ganhar, mas não de vida ou morte», salientou.
Gonçalo Brandão não espera que o desgaste venha a ser um argumento até porque considera que é competir que as equipas de elite evoluem. «No futebol, gostamos disso. Na elite passa-se isto quase todas as semanas, está-se sempre a jogar», identifica, acreditando que os gansos beneficiarão com isso a longo prazo e no que respeita ao breve trecho e ao embate com os beirões, o técnico garante que os lisboetas estão «prontos».
«Estamos focados no processo, no que temos vindo a trabalhar, houve um problema ou outro de um outro aspeto que não correu tão bem e a nossa mensagem para este próximo jogo é: trabalhámos bem nestes dois dias e meio ou três, quem jogou com o Torreense descansou um pouco mais, mas trabalhámos bem, estatisticamente também e estamos prontos para este jogo em Tondela», assinalou, confiante.