Carlos Vicens, treinador do SC Braga, quer uma equipa ambiciosa no Ibrox Stadium - Foto: Hugo Delgado/LUSA

Carlos Vicens: «Temos que estar preparados para responder no campo»

Treinador do SC Braga mencionou que o Glasgow Rangers é um adversário complicado, mas que não há desculpas devido à elevada densidade competitiva; técnico ainda falou que tem coisas a corrigir, analisando os golos sofridos frente ao Nacional

Carlos Vicens, treinador do SC Braga, espera um embate bastante físico, frente ao Glasgow Rangers, porém garantiu que a sua equipa está preparada mesmo com o elevado número de jogos, num tão curto espaço de tempo.

«É o momento que nos toca no calendário. Temos de ser alheios a esse ruído e temos que estar preparados para responder no campo. A classificação, neste novo formato, tanto da Champions como da Liga Europa, não nos diz muito. Há muitos  jogos com adversários  diferentes e de níveis distintos. É mais imprevisível. Vamos encontrar um rival que vai ser agressivo  e com ideia de dar uma alegria aos seus adeptos. Temos de ser capazes de competir em todos os registos, temos de ter personalidade, perante um ambiente complicado, mas também ser capazes, quando as coisas não estiverem a correr como queremos, de ter capacidade de competir como  fizemos noutros jogos contra equipas de muito nível.»

Na vitória por 4-2 perante o Nacional, no último jogo, os guerreiros do Minho sofreram dois tentos, quando tinham uma vantagem de três golos. O técnico espanhol, de 42 anos, analisou esses momentos sublinhando que há sempre aspetos a melhorar no futebol.

«O primeiro golo que sofremos foi um lançamento lateral e o segundo surgiu porque, por momentos, estamos com uma distância demasiado grande na nossa linha defensiva. São coisas que temos de corrigir, temos de ter mais equilíbrio e a equipa tem de continuar estável, dinâmica e que esse dinamismo não desapareça em nenhum momento. Na segunda parte, a equipa continuou a criar oportunidades e estivemos perto de marcar o quarto por duas vezes, antes de sofrermos o primeiro golo, o que manifesta é que a equipa continuou a ser ambiciosa e com personalidade. Cada jogo tem uma história diferente e acredito que não terá nada a ver com o jogo contra o Rangers. Obviamente há coisas a corrigir no ataque e na defesa.»