Os portugueses Pedro Casinha, Gustavo Gonçalves, Messias Baptista e João Ribeiro sagraram-se campeões do Mundo em K4 500 metros Foto: Federação Portuguesa de Canoagem

Campeões do Mundo destacam «esforço e sacrifício»

Portugueses Pedro Casinha, Gustavo Gonçalves, Messias Baptista e João Ribeiro sagraram-se campeões do Mundo em K4 500 metros

A embarcação portuguesa composta por Pedro Casinha, Gustavo Gonçalves, Messias Baptista e João Ribeiro sagrou-se campeã do Mundo, esta sexta-feira, em K4 500 metros, em Milão.

Após vencerem a medalha de ouro, os atletas mostraram-se bastante felizes e concretizados por verem o esforço e trabalho a ser recompensado.

«Esta medalha representa tudo aquilo que nós temos feito, todo o esforço e sacrifício. É um sonho, participar num Mundial absoluto já era um sonho, mas vencer é um delírio», referiu o canoísta Pedro Casinha.

Os lusos terminaram a prova com um tempo de 1.18,93, superando a seleção da Hungria e a Espanha, que ficaram no segundo e terceiro lugar, respetivamente.

«É muito gratificante, ganhar é a melhor sensação e subir ao pódio com esta equipa, vencer o ouro em K4 e estar no topo durante os últimos anos é incrível», declarou Messias Baptista, acrescentando ainda que agora têm de manter o foco no K2 e que o espírito de equipa é cada vez maior, dedicando a vitória à família e ao treinador: «Não podíamos estar mais contentes, agora é focar no K2 e esta vitória vai para o treinador e para a família. Nota-se que há cada vez mais espirito de equipa, este ano há mais espirito de equipa», apontou.

João Ribeiro, que defende o título de K2 com Messias Baptista, declarou que esta conquista que todas as nações querem alcançar foi o culminar de muito esforço e dedicação de quem já pratica a modalidade há muitos anos.

«É um culminar de muito sacrifício, são muitos anos em busca deste título, já faço isto há muitos anos e todas as nações querem ganhar este título que significa que somos a melhor nação. Sabíamos do potencial da equipa, somos quatro atletas bastante jovens e sei estamos bem representados durante nos próximos 15 anos», disse o português.

Já Gustavo Gonçalves mencionou que a vitória foi a cereja no topo do bolo e que o trabalho de muitos anos está a ser recompensado. «É a cereja no topo do bolo, gratificação pelo nosso trabalho. Sabe a muito trabalho e a um trabalho de muitos anos que está a ser recompensado», concluiu.

O presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, Ricardo Machado, mostrou-se orgulhoso pelo que os atletas lusos conseguiram e têm vindo a alcançar ao longo dos tempos, dizendo que a canoagem portuguesa é uma referência a nível nacional e internacional.

«Esta é a prova rainha da canoagem, é um orgulho enquanto presidente e termos um K4 campeão do mundo, com uma tripulação muito jovem é um orgulho. A canoagem portuguesa é uma referência e é aqui que se vê aquilo que é a potência da federação, temos um grande futuro pela frente e somos uma referência a nível nacional e internacional», declarou o presidente.