Bis e assistência de Haaland para o Man. City vencer jogo muito português (com vídeos)
Um duelo muito português na Premier League terminou com vitória para o Manchester City. A equipa de Bernardo Silva, Matheus Nunes e Rúben Dias, todos eles titulares, recebeu e venceu por 3-0 o West Ham, treinador por Nuno Espírito Santo e com Mateus Fernandes no onze inicial, em duelo da jornada 17 do campeonato inglês.
Cinco minutos bastaram para Haaland receber de Foden na área e fazer, na recarga de um primeiro remate, o 1-0. Estava dado o mote para o primeiro tempo. A equipa de Pep Guardiola foi, em todas as ocasiões, superior. Permitiu apenas um remate — muito desenquadrado — aos visitantes e trocou as voltas à defesa dos hammers uma e outra vez. Rayan Cherki, que vive um momento de forma fantástico, foi o mais inconformado dos skyblues, que apostaram mais no corredor direito para atacar, mas sempre privilegiando a mobilidade dos três homens mais perto do norueguês, Cherki, Foden e Reijnders.
A primeira parte terminou, então, com vantagem total dos anfitriões. Tiveram 63% de posse de bola, remataram nove vezes, mais oito do que o oponente, e estiveram constantemente no terço ofensivo, não só a criarem perigo mas também com recuperações rápidas em cima da área adversária. O espaço para respirar era quase nulo para o West Ham, que, com Lucas Paquetá apagado, pouco ou nada conseguiu criar. No último remate do primeiro tempo surgiu o 2-0: Cherki tirou a bola a Mateus Fernandes, serviu Haaland, o norueguês deu a Reijnders e, com toque curto e um remate em cima da baliza, o médio fez o 2-0.
Era tão clara a superioridade do Manchester City como era a necessidade de reação do West Ham. E os comandados de Nuno Espírito Santo fizeram isso mesmo: reagiram. O emblema londrino apresentou-se de cara lavada no início da segunda parte e pouco demorou a criar perigo, em três momentos quase seguidos. Summerville obrigou, logo aos 47', Donnarumma a tirar a bola dos pés de Jarrod Bowen e a impedir que, na recarga, Potts reduzisse a desvantagem. Depois, foi Bowen que se antecipou ao guarda-redes e, com pouco ângulo, acertou na malha lateral. E logo a seguir, lançado por Paquetá — que esteve muito mais ativo no segundo tempo que no primeiro, com impacto positivo no desempenho da equipa —, o inglês tirou O'Reilly do caminho e rematou cruzado, mas sem a pontaria necessária.
Ótimo momento de iniciativa do West Ham, que, após a hora de jogo, foi perdendo ímpeto, mas sempre sem desistir de procurar a baliza adversária. O Manchester City recuperava o controlo da posse de bola, mas sem a capacidade de, no jogo apoiado, criar o perigo que, uma vez e outra, tinha sido uma dor de cabeça para o West Ham no primeiro tempo. O 3-0, porém, não dependeu de maior controlo e chegou num momento de transição. Matheus Nunes encontrou Savinho nas costas da defesa, o brasileiro deu em Rico Lewis e o 82 do Man. City soltou em Haaland. Walker-Peters cortou, mas contra Todibo, e, com toda a sorte do mundo, o norueguês recebeu sozinho na área e fez o terceiro. 20.º golo do avançado nórdico na Premier League 2025/26.
O 3-0 foi o xeque-mate nesta partida, mesmo com Summerville perto de fazer o golo de honra do West Ham, num remate defendido por Donnarumma com a cara. Justiça indiscutível na vitória do Manchester City, que foi muito melhor durante a primeira parte, soube recuperar as rédeas do jogo na segunda e, depois de marcar o terceiro, nunca mais viu colocada em causa a conquista dos três pontos. Uma vitória que permite que o Manchester City se torne líder da Premier League, pelo menos por umas horas: os skyblues somam mais um ponto que o Arsenal, que ainda jogará este sábado, pelas 20 horas, frente ao Everton, o jogo da jornada 17 da Premier League.
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