Benfica: «Não vamos gastar €300 milhões em jogadores, mas há capacidade para investir em janeiro»

Rui Costa, atual presidente e recandidato nas eleições de hoje, encerrou a campanha com um jantar num restaurante nas Caldas da Rainha, depois de ter passado à tarde pela Casa do Benfica de Santarém. No jantar, com sala cheia, estiveram presentes 20 dos 24 elementos da lista.

O atual líder dos encarnados começou por reforçar apelo, em declarações aos jornalistas presentes: «Esperamos que depois desta eleição a família benfiquista se volte a unir. Não faço a mínima ideia se vai ou não haver segunda volta, a decisão será dos sócios e cá estarei para a respeitar. Não faço prognósticos ou ligo a sondagens, mas obviamente estou otimista.»

Em relação à forma como decorreu esta campanha, Rui Costa reconheceu que «nem sempre correu bem, da melhor forma» e disse que «há quem defenda ideias e quem tente destruir ideias...», mas atirou a ideia para o passado e diz estar empenhado em «continuar a trabalhar para o Benfica».

Sobre o debate de quinta-feira, na BTV, entre os seis candidatos a presidente, Rui Costa diz que tentou ser «claro», «respeitador» e espera que tenha correspondido às expetativas dos benfiquistas.»

Sobre o mercado de transferência, tema que o treinador das águias abordou esta sexta-feira, em conferência de antevisão ao jogo com o Arouca, o atual presidente foi Benfica foi claro: «Mourinho «Estamos sempre prontos para mexer, como estamos sempre. Até janeiro ainda há muito para fazer. Um extremo? Depende do modelo em que se joga, dependerá do que José Mourinho pretende e falamos todos os dias. Agora temos de trabalhar e resolver os jogos que temos pela frente. O Benfica tem comprovado, apesar de muitas vozes sobre a parte financeira, com documentos e resultados que está saudável financeiramente, não quer isto dizer que irá agora ao mercado [em janeiro] gastar mais 300 milhões de euros em jogadores, mas aquilo que puder fazer, vai fazer, porque tem capacidade para isso.»

Ainda no âmbito da equipa, e das eleições, há realidade que Rui Costa sublinha: «Fizemos de tudo para deixar a equipa de futebol numa bolha à parte das eleições, mas com tanta publicidade, entrevistas e protagonistas, sobretudo para os portugueses é mais difícil não estarem a par. Toca aqui e ali em alguns jogadores e na equipa técnica, mas tentámos e pensamos que conseguimos que se mantivessem à parte. Espero que isto acabe e nos concentremos todos na época desportiva do Benfica. Dentro do Benfica Campus não falo da eleições, Mourinho, como qualquer sócio, tem legitimidade para votar em quem entender.»

E se Rui Costa não ganhar? «Se não ganhar? Rui Costa continuará um grande benfiquista como sempre foi, estou aqui por paixão, amor e responsabilidade. No dia em que deixar de ser presidente, continuarei um fanático pelo Benfica.»

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