Benfica com dificuldade imprevista para continuar a vencer

O Benfica teve mais dificuldades do que se previa para prolongar a série vitoriosa no campeonato nacional de hóquei em patins – e na totalidade dos jogos oficiais disputados esta temporada. No pavilhão Fidelidade, na Luz, o líder isolado da competição teve de suar as estopinhas para superar a resistência da Juventude Pacense, que viajou de Paços de Ferreira na 9.ª posição da prova, com apenas duas vitórias em seis jogos. 

E ainda menos provável pareceu a complexidade da missão dos encarnados, quando Zé Miranda inaugurou cedo o marcador (4 minutos), com um gesto técnico apurado, levantando a bola antes de a picar para a baliza, e a corresponder a uma assistência de Viti, que integrou o cinco base das águias. Golo a culminar uma situação de vantagem numérica dos benfiquistas, devido a exclusão por dois minutos (cartão azul) de José Cancela.

No entanto, a tendência foi rapidamente alterada pela reação eficaz dos pacenses, e Pedro Rocha não tivesse falhado um penálti apenas dois minutos volvidos do golo das águias, os nortenhos antecipavam, em muito, a igualdade. Esta acabou por surgir, coroada a boa exibição dos visitantes, nos últimos segundos da primeira parte, por um jogador com nome querido no futebol benfiquista: Miccoli, alcunha de Nuno Pereira, que deu seguimento a um passe de José Cancela.

Após o intervalo, o Benfica procurou retificar processos e chegarem a nova vantagem no marcador. Conseguiu-o aos seis minutos, por Nil Roca, que iniciou o segundo tempo no cinco base, depois de uma iniciativa de Roberto di Benedetto.

No entanto, a resposta dos nortenhos voltou a não tardar, e depois de equilibrar o jogo, lançaram-se em busca do golo do empate, sem sucesso. Estiveram perto por Diogo Abreu, que desperdiçou um penálti aos 12 minutos, permitindo a defesa de Conti Acevedo.

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