Benfica arranca com jogo emotivo e vitória no Minho
A jornada inaugural da Liga de futsal arrancou com um jogo de cartaz… que justificou as expectativas que alimentava: o Benfica, campeão nacional, visitou o SC Braga, candidato ao título, e só nos instantes finais um golo de Higor, aos 38', garantiu o 2-1 final após um jogo no qual as águias tiveram de sofrer por mérito da valia do adversário, mas também pela sua falta de eficácia, tendo desperdiçado duas grandes penalidades e um livre de dez metros.
O Benfica protagonizou uma entrada fortíssima em jogo e, no primeiro minuto, falhou um penálti por mão na bola de Mamadu Turé, mas na conversão André Coelho atirou ao lado. Um desperdício que não evitou que as águias se adiantassem cedo no marcador, logo ao segundo minuto de jogo, através de um slalom individual de Silvestre Ferreira.
O jogo seguiu interessante, com oportunidades em ambas as balizas, e os minutos seguintes foram dominados pelos guerreiros do Minho, que estiveram próximos de igualar aos 11’, num lance em que Silvestre Ferreira valeu ao Benfica com um corte sobre a linha, e aos 15’ foi André Correia, com uma excelente intervenção, quem negou o golo a Vitão.
Até ao intervalo, o campeão em título voltou ao controlo e dispôs de duas ocasiões soberanas para alcançar o 2-0: Jacaré atirou ao poste, aos 16’, e aos 19’, num lance que motivou a expulsão do bracarense Rafael Henmi, Afonso Jesus atirou por cima na conversão, no segundo penálti desperdiçado pelo conjunto da Luz.
O Benfica terminou a primeira parte por cima e foi mantendo a tendência na segunda até que a partir dos dez minutos finais o SC Braga puxou dos galões, em esforço para anular a desvantagem e, após novo corte salvador em cima da linha (desta feita, por Afonso Jesus), aos 33’, e mais uma grande defesa de André Correia aos 35’, os bracarenses alcançariam mesmo a igualdade no pontapé de canto que se seguiu, bem trabalhado entre Mamadu e Hugo Neves, que atirou a contar.
Os minutos finais ganharam ainda maior interesse, com as duas equipas a arriscar pela vitória que haveria de sorrir às águias, aos 38’, numa sobra bem aproveitada por Higor à entrada da área que garantiu nova vantagem, desta feita definitiva, mas não sem antes instantes derradeiros de emoção – o Sporting de Braga ainda dispôs de duas situações para igualar e, nos segundos finais, Arthur desperdiçou um livre de dez metros com uma finalização ao poste.