Análise de Pedro Henriques ao clássico entre Sporting e FC Porto
1. Se no remate de pontapé de bicicleta de Borja Sainz a bola entrasse na baliza, o VAR teria que intervir para anular o golo por fora de jogo de Luuk de Jong.
9. Luis Suárez rematou e a bola tocou na mão esquerda de Nehuén Pérez, era canto, o árbitro deu pontapé de baliza. Porque o defesa portista estava dentro da sua área, análise ao toque na mão, que não era passível de infração, pois com o braço em posição natural, próximo e junto ao corpo sem volumetria extra e num remate feito de perto, bola inesperada, à queima, tudo razões para a legalidade da ação.
18. Cartão amarelo para Bednarek por falta sobre Luis Suárez, a falta é feita nas costas, mas a infração é com a perna direita de raspão na perna direita do avançado colombiano, apenas imprudente, o cartão foi excessivo.
29. Expulsão de um treinador adjunto dos dragões, Lino Godinho, por comportamento irresponsável e protestos e provavelmente linguagem ofensiva.
33. Cartão amarelo a Borja Sainz por provocar Ricardo Mangas. Quando passou por ele abriu o braço e com o cotovelo deu um ligeiro toque no adversário, a forma como jogador leonino caiu foi exagerada, mas a advertência é correta porque o gesto e movimento é claramente provocatório e passível de cartão.
40. Amarelo bem mostrado a Debast por uma entrada sobre Rodrigo Mora. Uma entrada negligente bem punida disciplinarmente.
45. Sem penálti de Francisco Moura sobre Catamo, ambos na disputa da bola e na conquista do espaço usaram as mãos um sobre o outro, sendo que a queda dos dois resultou dessa ação mútua. Nestas situações, os árbitros deixam seguir o jogo e nada assinalam. Bem.
45+1. Cartão amarelo mostrado a Luuk de Jong porque com a sua mão direita puxou o ombro esquerdo de Geny Catamo para o parar e retardar a sua corrida, quando este ia com velocidade e já no meio campo adversário, uma falta tática punida de forma correta disciplinarmente.
52. Faltou mostrar cartão amarelo a William Gomes. Nos lançamentos de linha lateral, o jogador adversário de quem lança tem de estar à distância mínima de 2 metros e não pode, como foi o caso, saltar à frente de quem lança e ainda por cima intersetando a bola. Comportamento antidesportivo que ficou por sancionar disciplinarmente.
60. A bola foi rematada por um jogador portista e ato continuo bateu no árbitro acabando por desta forma mudar a posse de bola para a equipa adversária. Nesta circunstancia especifica, o árbitro deve interromper o jogo e recomeçar o mesmo com bola ao solo para a equipa que tinha tocado o esférico em ultimo lugar (FC Porto) no local onde a bola se encontrava no momento da interrupção. De relembrar que colegas e adversários de quem vai fazer a bola ao solo têm de estar à distancia mínima de 4 metros.
61 e 64. Na comemoração dos golos junto à linha de baliza foram percetíveis diversos objetos lançados da bancada na direção dos jogadores azuis, estes comportamentos dos adeptos são sempre relatos e descritos no relatório quer do árbitro quer dos delegados da Liga e são normalmente alvo de multas.
64. Cartão amarelo mostrado a Samu, que estava no banco de suplentes. Após a obtenção do segundo golo da sua equipa, o portista virou-se para a bancada e fez gestos provocatórios. Comportamento antidesportivo bem sancionado disciplinarmente.
66. Cartão amarelo bem mostrado a Gonçalo Inácio por com o seu pé esquerdo esticado ter rasteirado William Gomes, quando este ia na direção da baliza adversária com velocidade, cortando desta forma um ataque prometedor.
68. Cartão amarelo bem mostrado a Pablo Rosario, porque ao abrir e esticar a sua mão esquerda acertou na cara de Morten Hjulmand, uma ação que é punida disciplinarmente por comportamento antidesportivo.
74. No golo dos leões, na construção da jogada, não há fora de jogo, pois no momento do passe de Gonçalo Inácio para Ricardo Mangas no corredor esquerdo e à entrada da área, o lateral leonino tem mais de dois adversários entre ele e a linha de baliza. Tudo legal.
80. Cartão amarelo bem mostrado a Vagiannidis por com o braço e de forma deliberada impedir a progressão de Zaidu cortando e travando desta forma (falta tática) uma jogada já com algum perigo.
Foram dados 8 minutos de descontos, recuperação de tempo perdido em virtude de seis paragens para substituições, quatro cartões amarelos e três golos, dois dos quais com perda de tempo por causa dos objetos enviados para o terreno de jogo e com queda e assistência de jogadores supostamente atingidos.
90+2. Faltou mostrar cartão amarelo ao sportinguista Luis Suárez, que ao saltar foi de forma deliberada acertar com o seu ombro/braço na cabeça de Pablo Rosario. Entrada negligente que era passível de advertência.
Nota: 7
Artigos Relacionados: