Atila, Benjamin e Alex estiveram à porta do hotel da Seleção Nacional na esperança de verem os jogadores

Adeptos chegam cedo ao hotel de Portugal na esperança de verem os ídolos

Fãs falaram com A BOLA em Budapeste sobre expectativa de poderem ter contacto com os jogadores da Seleção Nacional. O foco está, claro, em Cristiano Ronaldo, mas não só

A Seleção Nacional já está alojada em Budapeste e, bem cedinho na manhã desta segunda-feira, já muitos adeptos, sobretudo (mas não só) mais novos, juntavam-se junto às traseiras do hotel de Portugal. O objetivo é, claro, ver a Seleção e a figura maior, Cristiano Ronaldo.

Dos que se mostraram disponíveis para conversar com A BOLA, Benjamin, de 18 anos, foi o primeiro a chegar. E também, deste lote, o menos sortudo num aspeto: não vai estar presente na Puskás Arena para ver a partida. «Os bilhetes esgotaram no instante», lamentou o jovem, que tinha uma camisola da seleção com Ronaldo e o número 7 nas costas. Ainda assim, garantiu: «Estou aqui para ver Portugal. Toda a gente.»

O mais novo deste lote era o pequeno Attila Szabó. Aos 12 anos, acompanhado pela mãe, veio com um propósito mais específico: ver CR7. E se a pequena estatura do jovem adepto, que tem em Ronaldo o jogador favorito, não permitir que seja visto, será impossível alegar que não se viu… o cartaz que trazia. Além da menção às cinco Bolas de Ouro que conquistou, aos três troféus que conquistou pela Seleção e a vários clubes que o astro português representou (não há Nacional nem Manchester United, mas o Andorinha não foi esquecido), há uma mensagem. «Ronaldo, obrigado à tua querida mãe por ter-te dado à luz. Desejamos a ti e tua família força e saúde. No meu coração, tu és melhor do que todos os outros», diz a grande cartolina, em português quase perfeito, do jovem húngaro, que estava desde as 10 da manhã perto do hotel.

O cartaz de Attila dirigido a Cristiano Ronaldo

Alex, de 16 anos, também tinha uma camisola de Cristiano Ronaldo. Veio acompanhado pelos pais e a mãe, Monica, confidenciou que não foi a primeira vez que estiveram presentes no hotel para tentarem chegar ao alcance da Seleção. «Ontem à noite estivemos cá uma hora», explicou-nos a progenitora, que também esteve naquele sítio há 20 anos. Na altura foi ver outra figura, David Beckham, de quem conseguiu um autógrafo que guarda ainda hoje.

Há 20 anos, Monica conseguiu o autógrafo de David Beckham. Espera conseguir agora um de Cristiano Ronaldo

Continuaram a chegar adeptos e mais um falou com A BOLA. Zhu, de ascendência chinesa, mora na Alemanha e afirmou ter feito uma viagem de 12 horas só para ver a Seleção Nacional. Mais um exemplo de um adepto que percorre grandes distâncias só para poder ver Portugal.