A resposta firme da organização do Giro à proposta de Pogacar
A recente sugestão de Tadej Pogacar de trocar as datas da Volta a Itália e da Volta a Espanha não convenceu propriamente os organizadores da prova italiana.
Pogacar, para muitos o melhor ciclista do mundo, já venceu o Giro, mas a Vuelta é a única grande volta que lhe falta no palmarés. Recentemente, sugeriu que as duas corridas deviam mudar de data.
«Pode estar frio no Giro em maio e pode estar muito calor em agosto em Espanha. A nível de preparação, encadear o Tour de França e a Vuelta também não é simples», explicou o atleta da UAE.
A proposta do esloveno foi, no entanto, prontamente descartada pela RCS Sports, a empresa que organiza o Giro. «Nem sequer vamos considerar essa ideia. O Giro realiza-se tradicionalmente em maio e não vamos mudar nada. Cada Grande Volta tem a sua própria história e a sua importância. Tudo isso está, em parte, ligado à sua posição no calendário», afirmou Paolo Bellino, diretor da RCS Sports, ao site CyclingNews.
«O Giro já se realizou em maio 108 vezes. Só houve uma exceção durante a pandemia de Covid-19», acrescentou.
O dirigente mostra-se, no entanto, aberto a uma alteração: adiar o início do Giro uma semana, para que apanhe o Dia da República em Itália. «É a única mudança que desejo. Mas não haverá qualquer troca entre o Giro e a Vuelta», frisou.
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