Tour 2025: Pogacar volta a perder a amarela

À chegada a Le Mont-Dore Puy de Sancy, final da 10.ª etapa do Tour 2025, e antes do tão desejado dia de descanso, foi Simon Yates (Team Visma | Lease a Bike) a celebrar o feriado em França, mas a tomada da Bastilha que os franceses fetejam foi para Ben Healy (EF Education-EasyPost) que roubou a camisola amarela Tadej Pogacar, com o terceiro lugar, atrás de Thymen Arensman (INEOS Grenadiers).

No dia que tradicionalmente é de folga no Tour, este ano, excecionalmente, o pelotão foi para a estrada para celebrar o feriado nacional em França, o corredor irlandês deu por bem empregue o enorme esforço que fez durante os 165,3 kms que começaram a contar em Ennezat, para vencer a tirada, e que quase comprometiam, no final, a sua arrancada.

Aos 24 anos, o irlandês, vencedor já da sexta etapa desta edição, tornou-se o quarto ciclista do seu país a vestir a camisola amarela da Volta a França, destronando o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), agora segundo na geral, a 29 segundos, com o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) a fechar o pódio, a 1.29 minutos.

A 5 quilómetros da meta, o grupo do camisola amarelo ia com 5 minutos para o grupo da frente, onde Simon Yates, que não vencia no Tour desde 2019, atacou e Ben Healy acusou o esforço, enquanto Ben O’ Connor reapareceu e Thymen Arensman (INEOS Grenadiers) juntou-se a Yates, mas ninguém conseguiu acompanhar o britânico.

Aos 32 anos, o campeão do Giro2025 somou o seu terceiro triunfo em etapas no Tour ao distanciar-se dos seus companheiros de escapada na subida ao Mont-Dore, cortando a meta em 4h20.05 à frente do neerlandês Arensman (INEOS), segundo a nove segundos, e de Healy, terceiro a 31.

«Foi um dia incrível para nós, estou contente com a forma como me senti e estou muito contente pelo Simon [Yates]. A UAE esteve muito bem a defender, atacámos para pressionar não para que Pogacar especificamente perdesse a amarela. Foi um dia puxado, estava muito calor, mas estou muito contente com o desfecho», disse Jonas Vingegaard, que chegou em 10.º lugar, atrás de Pogacar. «Ainda estamos atrás, mas até agora está tudo a correr bem, estou melhor do que no Critérium Dauphiné», disse o dinamarquês que não perdeu tempo para o esloveno e segue no 4.º lugar da geral a 1.46m.

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