Riccieli: «Estou grato por ter feito 150 jogos no Famalicão»

A caminho da sexta época em Vila Nova. Assim está Riccieli, jogador que já tem um legado enorme no clube e que é, por isso, uma das vozes mais capacitadas do balneário para falar sobre a atualidade dos minhotos. Sendo que o seu crescimento enquanto jogador tem acontecido em paralelo com o enorme desenvolvimento do Famalicão.

«Já estou aqui há bastante tempo, conheço o clube e a sua forma de pensar», começou por dizer o defesa-central, de 25 anos, que já leva 151 jogos de azul e branco: «Estou grato por ter feito 150 jogos no Famalicão. As pessoas que aqui estão sabem o quanto eu trabalho e o quanto sou empenhado. Gosto muito do Famalicão e quando entro em campo tento sempre honrar este símbolo e esta instituição, que me deu tudo para crescer e evoluir.»

Os elogios do brasileiro ao Famalicão são extensíveis ao treinador, e nem mesmo o facto de Armando Evangelista ter chegado apenas na reta final da temporada transata deixam margem para dúvidas a Riccieli.

«Tivemos pouco tempo de trabalho com a equipa técnica, mas os jogadores já entenderam a filosofia do mister e do seu staff e agora estamos a assimilar ainda melhor os métodos, porque na época passada foi tudo muito rápido. Agora temos mais tempo para trabalhar e vai ser tudo mais fácil», projeta.

E com tanto tempo de Vila Nova, é natural que o canarinho se sinta em casa. Por isso, Riccieli não esconde o apreço pelo crescimento do clube: «Sempre trabalhei para isto, pensando em coisas grandes. O Famalicão evoluiu muito, também de acordo com o pensamento dos líderes do clube, e nós, como jogadores, também já estamos a pensar de maneira diferente, vendo o Famalicão de outra forma.»

O futuro prevê-se, pois, radiante para a formação minhota e o capitão elogia os novos reforços. «Sinto que os jogadores já chegaram mais preparados para a pré-época. Perceberam o quanto o mister Armando [Evangelista] é exigente o quanto o clube quer crescer e alcançar outros patamares», concluiu, em declarações reproduzidas pelos meios de comunicação dos famalicenses.