Ricardo Horta espera que equipa dê um passo em frente, na nova temporada. (FOTO: Hugo Delgado/LUSA)

Ricardo Horta: «As expectativas são muito altas»

Capitão abordou os primeiros dias de trabalho com o novo treinador, o espanhol Carlos Vicens; avançado sublinhou que a equipa pretende dar um passo em frente; numa conversa em tom informal fugiu à questão sobre ter uma estátua sua na Pedreira

Ricardo Horta, capitão do SC Braga, confessou que as expectativas para a nova temporada estão altas, numa análise a estas primeiras semanas de trabalho, sob as ordens do novo treinador Carlos Vincens que espera que possa ajudar a equipa a dar um passo em frente.

«As expectativas, quando se começa, são sempre muito grandes. Temos a ambição de melhorar o que já fizemos e a vinda do novo treinador é, também, para darmos esse passo à frente e, por isso, as expectativas estão muito altas. A equipa e o ambiente que se está a viver é bom, mas sabemos que temos de trabalhar muito para alcançarmos um nível alto e é isso que estamos a fazer. Vem aí o estágio na Áustria e vamos prepararmo-nos da melhor forma para chegarmos ao primeiro jogo oficial na máxima força», assumiu aos meios oficiais do clube, num registo informal, mas no qual também avaliou as sessões de trabalho até ao momento.

«Está a correr muito bem, com novo treinador, novas ideias, com outra mentalidade e estamos todos a habituar-nos ao que o míster pretende para a equipa. Tirando o calor, estamos bem e a corresponder nestes primeiros treinos.»

O avançado, de 30 anos, também foi respondendo a perguntas colocadas pelos adeptos arsenalistas e elegeu os companheiros com mais e menos estilo.

«O mais estiloso ou que tenta ter melhor estilo é o [Robson] Bambu, sendo o mais alternativo que temos aqui. Apenas não sei se aplico o Bambu ao bom ou ao mau. Mas, coloco-o como aquele que tem mais estilo e com menos é o Lukas Hornicek

Ricardo Horta, recorde-se, é o jogador com mais jogos com a camisola dos bracarenses e também aquele que soma mais golos pelos guerreiros do Minho. Aquando da homenagem, efetuada por António Salvador, ao atingir o recorde de partidas pelo clube, o presidente mencionou a possibilidade de se erguer uma estátua, mas Ricardo Horta preferiu esgueirar-se...

«Na altura o presidente referiu isso [construção de uma estátua], mas confesso que não levei muito a sério, porque não ligo mesmo nada a essas coisas. Apenas espero que as pessoas me recordem pelo que fiz dentro do campo e pelo que ajudei o clube. Sinceramente é-me indiferente se vai haver alguma estátua.»

Entretanto, esta quarta-feira ficou ainda marcada pelo regresso de Rodrigo Zalazar, com o médio uruguaio a realizar os exames médicos, praticamente, sozinho na Cidade Desportiva, pois o restante plantel gozou de um dia de folga. Sempre bem-disposto, um dos jogadores mais influentes das duas últimas temporadas está de volta e esta quinta-feira já vai treinar com o novo timoneiro, Carlos Vicens.

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