Parisienses voltaram a derrotar os ingleses e vão jogar pela segunda vez na sua história o derradeiro jogo da competição, esperando um resultado diferente; João Neves, Nuno Mendes e Vitinha foram titulares, Gonçalo Ramos entrou no final
Estão encontrados os dois finalistas para a final da UEFA Champions League, em Munique, no dia 31 de maio! Depois de o Inter ter eliminado o Barcelona numa eliminatória de loucos (7-6), foi a vez de o PSG confirmar a presença nesse derradeiro jogo da competição, pela segunda vez na sua história.
Inter vencia por 2-0 ao intervalo, perdia por 2-3 aos 90' e, com golo na reviravolta, enviou para prolongamento, onde venceu por 4-3 e sagrou-se no primeiro finalista da Champions. Réplica do Barcelona na segunda parte ficará nos livros, mas golo na compensação e um super Sommer garantiram final para os 'nerazzurri'
Os parisienses voltaram a derrotar o Arsenal, desta vez no Parque dos Príncipes e por 2-1 (3-1 no agregado), numa partida em que o apuramento nunca pareceu fugir aos franceses, apesar do início muito complicado.
A formação orientada por Mikel Arteta entrou com tudo e teve três grandes ocasiões de golo nos primeiros 8 minutos, mas Donnarumma foi gigante, tal como tem sido durante toda esta fase a eliminar, evitando os golos de Rice, Martinelli e Odegaard, de forma espetacular.
Os visitados demoraram um pouco a reagir, mas logo na sua primeira oportunidade de golo, num contra-ataque, conseguiram acertar em cheio no poste, fruto de um grande remate de Kvaratskhelia. Pouco depois, Barcola e Doué tiveram uma situação de dois para um com Saliba, mas o remate do ex-Rennes saiu para a figura de Raya.
A partir daí o jogo começou a ficar mais dividido e graças a uma bola parada batida por Vitinha - a arma principal dos ingleses para tentar chegar primeiro ao golo, usando até lançamentos laterais para colocar a bola na área -, Fabián Ruiz inaugurou o marcador com um golaço, que foi um pouco contra a corrente do jogo. O espanhol recebeu a bola com o peito à entrada da grande área, após um corte de cabeça de Partey, tirou Martinelli da frente e rematou muito bem para o fundo das redes, contando ainda com um ligeiro desvio de Saliba.
Os forasteiros não conseguiram reagir ao golo sofrido e o jogo acalmou, verificando-se nesta segunda mão o mesmo resultado ao intervalo da primeira (1-0). No segundo tempo, foram precisos 20 minutos para surgir uma boa oportunidade e só não foi golo porque Donnarumma voltou a surpreender. Bukayo Saka tirou um coelho da cartola, mas o guarda-redes italiano respondeu ao remate típico do inglês com uma enorme intervenção, com a ponta dos dedos.
Após esse lance, o PSG partiu para o contra-ataque e Hakimi atirou à figura de Raya. Porém, o VAR alertou Felix Zwayer para uma irregularidade: Timber desviou a bola com o braço, pelo que o árbitro alemão não teve dúvidas em assinalar grande penalidade. Vitinha podia ter dado a machadada final na eliminatória, mas teve calma a mais e permitiu a defesa de Raya.
Os ingleses podiam ter aprovietado este momento para reentrar na eliminatória, mas eis que surgiu o terceiro tento, de Hakimi. Perante a muita passividade defensiva, Dembélé, acabado de entrar, recuperou a bola e assistiu o marroquino, que fez um belo golo.
Parecia que a situação estava arrumada, mas Saka reduziu, nem cinco minutos depois, num lance com alguma confusão à mistura. Segundos depois falhou o bis de baliza aberta, após uma má saída e abordagem de Donnarumma, novamente a cruzamento de Trossard, o que poderia ter deixado a dúvida na eliminatória até ao final.
Assim, o PSG somou mais uma vitória nesta fase a eliminar e vai mesmo participar novamente na final da Champions, após uma fase de liga para esquecer, esperando um resultado diferente daquele conseguido em Lisboa, em 2019/20.