João Félix: «Adoro Madrid, viveria lá ao acabar carreira»

INTERNACIONAL26.11.202412:43

Em entrevista ao podcast Geração 90, internacional português fala dos sonhos profissionais e pessoais

João Félix já passou por vários clubes, mas mantém vários objetivos intactos. Aos 25 anos e definitivamente no Chelsea, tem sonhos por cumprir e o fim de carreira está longe, mas convidado no podcast Geração 90 a pensar já no futuro, começam a surgir ideias.

O que mais assusta, o fim de carreira ou não atingir tudo o que ambiciona? «O fim da carreira só vou começar a sentir quando estiver mesmo a acabar. Agora posso dizer que vou estar tranquilo, sei que vou ter coias para fazer, agora não me assusta, daqui a uns anos a conversa pode ser outra. O meu maior sonho é ganhar um Mundial é já em 2026 sim (risos), uma Champions, é o ponto alto da carreira. Mas se não atingir não vou ficar frustrado. Tive a sorte de jogar em grandes clubes , com jogadores incríveis. O que tenho é fruto do meu trabalho. Não consigo ser falso», refere numa conversa descontraída.

Quanto ao pouco tempo que lhe sobra fora do futebol, Félix abre um pouco o véu e até confessa que, apesar de tempos complicado em Madrid devido a atritos com o treinador do Atlético, Diego Simeone, é fã da capital espanhola:  «A jogar de três em três dias não saio muito de casa, mas gosto de jogar golfe, descobri há um ano, para sair um pouco do futebol; playstation jogo menos, gosto de passear em Londres, se houver crianças a pedir fotos, tiro sempre, gosto de jantar fora, adoro comer, adoro viajar, se pudesse estava sempre nisso, gosto muito dos Estados Unidos, adoro Miami  - quem sabe ficar num fim de carreira? Já morei em Lisboa, Barcelona, mas a melhor cidade em que vivi foi Madrid… viveria em Madrid facilmente.»

Sonho pessoal? Ter uma família, valorizo muito, gostava de ter três filhos (risos).»

E medo? «Aprendi a nunca dizer nunca. Não tenho medo do que a pessoas vão achar, mas tenho medo de falhar comigo, de me desiludir a mim mesmo. De coisas que eu sei que posso atingir e não atingir por culpa minha. Sei bem o que quero, sei bem o que tenho de fazer para o conseguir, o meu único medo é, por alguma razão, desencaminhar-me desse caminho. Aí é que me vou sentir frustrado.»