Inês Pereira, de 26 anos, dá o mote para o Europeu: chegar à fase a eliminar
Inês Pereira, de 26 anos, dá o mote para o Europeu: chegar à fase a eliminar (FPF)

Inês Pereira: «Já fizemos o luto e estamos confiantes para o que aí vem»

Guarda-redes vira a página dos últimos resultados menos positivos e eleva a fasquia tendo em vista a participação na fase final do Europeu, que se joga na Suíça entre 2 e 27 de julho

A Seleção Nacional Feminina encontra-se em estágio na Cidade do Futebol antes da partida para a Suíça, dia 28, onde Portugal vai participar pela terceira vez na fase final de um Europeu, depois das presenças em 2017 e 2022.

Esta quarta-feira, a guarda-redes Inês Pereira falou à Comunicação Social, com um discurso ambicioso quanto à prestação das navegadoras na prova: «Temos todas as condições para passar à fase a eliminar. Já demonstrámos que somos competitivas e competentes e que conseguimos vencer qualquer seleção.»

Quanto à incerteza de quem será titular na baliza, numa aposta de 50/50 por parte do selecionador Francisco Neto, a guardião mostrou-se segura: «É claro que se me perguntarem vou dizer que quero jogar todos os jogos. Mas é sinal de que trabalhamos sempre no nosso máximo e qualquer uma está preparada para entrar.»

Embora o momento da Seleção Nacional não seja o melhor, face às quatro derrotas consecutivas e despromoção à Liga B na Liga das Nações, Inês Pereira só quer olhar em frente: «Já fizemos o luto, já conseguimos virar a página e estamos confiantes para o que aí vem. Mesmo que os últimos jogos não tenham sido o que queríamos, há sempre coisas positivas a retirar.»

Eleita a melhor guarda-redes de Espanha na última época, depois de jogado no Deportivo da Corunha, a título de cedência por parte do Everton, Inês Pereira, de 26 anos, faz balanço positivo: «Para mim foi fantástico, estava uma equipa a lutar para não descer, tive muito trabalho, embora pudéssemos ter garantido a manutenção mais cedo. Coletivamente as coisas podiam ter corrido melhor, individualmente foi muito bom e espero trazer para a Seleção o que aprendi no clube.»

Portugal defrontou recentemente Espanha e Bélgica, adversárias no Europeu, e os resultados não foram positivos, derrotas por 1-7 e 0-3, respetivamente. Questionada sobre o que se extraiu de positivo destes encontros, a guarda-redes foi clara: «Mesmo que os últimos jogos não tenham sido o que queríamos, há sempre coisas positivas a reter e trabalhar o que de menos positivo fizemos. O nosso grupo acaba por ser muito semelhante [ao da Liga das Nações] e isso é positivo. Acabamos por conhecer as seleções, assim como essas seleções nos conhecem a nós. Será um contexto diferente, com jogadoras motivadas e as miniférias que tivemos foram benéficas para agora estarmos a 200 por cento.»

Refira-se que Portugal está integrado no Grupo B, juntamente com a campeã mundial em título Espanha, que defrontará a 03 de julho, em Berna, a Itália (dia 7, em Genebra) e Bélgica (11, em Sion).

Trio condicionado

À semelhança do que aconteceu no dia anterior, Francisco Neto voltou a contar com a presença de sub-17 e 19 masculinos de Estoril e Linda-a-Velha numa sessão em que Joana Marchão foi reintegrada, sob vigilância médica, enquanto Lúcia Alves e Diana Gomes fizeram trabalho condicionado e Carolina Mendes esteve ausente para avaliação clínica.

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