Selecionador lida com críticas depois de ter escolhido Ioannidis em vez de Pavlidis na derrota com a Escócia
Vangelis Pavlidis e Fotis Ioannidis, dois pontas de lança gregos bem conhecidos de Benfica e Sporting, respetivamente, estão no centro de uma discussão na Grécia, que se acentuou depois da derrota na primeira mão do play-off A/B da Liga das Nações.
Guarda-redes do Benfica não saiu do banco no duelo entre Ucrânia e Bélgica, enquanto o defesa do Sporting jogou no meio-campo pelos belgas; avançado grego foi suplente utilizado no desaire caseiro frente à Escócia
O selecionador Ivan Jovanovic recebeu muitas críticas pela derrota (0-1) com a Escócia, desta quinta-feira, e, particularmente, por não ter concedido a titularidade a Pavlidis, que entrou somente aos 72 minutos, quando a equipa já perdia.
Avançado grego do Benfica recebe o prémio pela primeira vez; acumula com o de avançado
O treinador sérvio elegeu para o onze Fotis Ioannidis, jogador do Panathinaikos de Rui Vitória e alvo do Sporting no último verão, jogador de créditos firmados, mas que passa por fase de menor fulgor, com apenas um golo no espaço de um mês. Pavlidis, ao invés, é visto como goleador em grande forma e muito considerado pelos golos na UEFA Champions League ao Barcelona.
Desejo de Rúben Amorim e características do avançado são as razões para a insistência leonina, mas se esta semana o dossiê do grego não avançar positivamente, então a SAD deve virar-se para alternativas.
Há, pois, forte divisão sobre quem deve ser o titular do ataque, mas Jovanovic, de acordo com informações dos media gregos, terá tomado a decisão de lançar Ioannidis no primeiro jogo e de colocar Pavlidis como titular no segundo, este domingo, na Escócia, considerando que o ponta de lança do Benfica está desgastado por um calendário duríssimo de jogos.
Pavlidis, refira-se, ainda, esteve em campo cerca de 20 minutos e falou no final do encontro. «No primeiro tempo não estivemos bem e faltou o golo. Temos de jogar melhor, como na segunda parte, tivemos um bom desempenho no segundo tempo. Temos de jogar um futebol ofensivo», disse, pensando já na partida da Escócia.