Gaitán recorda Pablito, Saviolita, Tacuara, Jonas, Jesus e o desejo não concretizado de voltar ao Benfica
Gaitán entre Gonçalo Guedes e Nuno Santos na festa da conquista do título da época 2015/2016, no Estádio da Luz. Foto: Miguel Nunes

Gaitán recorda Pablito, Saviolita, Tacuara, Jonas, Jesus e o desejo não concretizado de voltar ao Benfica

NACIONAL10.06.202512:01

Extremo argentino estará com o coração dividido no Boca Juniors-Benfica do Mundial de Clubes

«Nem quero ver», desabafou, entre sorrisos, Nico Gaitán sobre o jogo entre Benfica e Boca Juniors, segunda-feira, às 23 horas, no Mundial de Clubes. O extremo argentino de 37 anos tem o coração dividido, acredita que o encontro vai ser «lindo» e gostaria que as duas equipas «empatassem e passassem à fase seguinte».

Numa entrevista à BTV, Gaitán confessou-se «adepto do Boca Juniors desde miúdo» e acrescentou, logo a seguir, que «o Benfica marcou muito a vida» dele. Sabe que as duas equipas «não estão no melhor momento», afinal o Boca Juniors acabou de mudar de treinador e já não está na Taça dos Libertadores, enquanto o Benfica acabou a época sem campeonato e Taça de Portugal.

Gaitán aproveitou para recordar a passagem de seis temporadas no Benfica, de 2010 a 2016, nas quais conquistou três campeonatos, duas Taças de Portugal, uma Supertaça e cinco Taças da Liga. «Estou muito agradecido ao povo português. Ainda hoje me cruzei com um grupo de portugueses e um rapaz pediu-me uma foto e agradeceu-me por tudo. Um deles disse-me que não pedia uma foto porque não tinha jogado no FC Porto», partilhou, bem-disposto.

O extremo, que ainda quer continuar a jogar, foi convidado a escolher os melhores com quem jogou na Luz. «Há muitos. Joguei com Pablito [Pablo Aimar], é top, Saviolita [Javier Saviola] também top, Tacuara [Óscar Cardozo] é golo. Mas com quem joguei de olhos fechados foi com Jonas. Era muito fácil jogar com ele. Grande jogador», contou.

Jesus e Gaitán num jogo entre Benfica e Nacional, na Luz, em 2013
Jesus e Gaitán num jogo entre Benfica e Nacional, na Luz, em 2013. Foto: Sérgio Miguel Santos

Mais fácil foi escolher o melhor treinador com quem trabalhou na longa carreira: «Jorge Jesus, não tenho nenhuma dúvida, não tenho nenhuma dúvida. Aprendi muito com ele. É tão profissional que queria sempre melhorar, melhorar. Apresentava coisas novas. Dava-te muito para estares cada vez mais preparado em campo.»

Gaitán jogou à defesa, porém, quando foi questionado se houve possibilidade de voltar ao Benfica: «Há coisas que não quero falar, já passaram, já está. Nunca deu para voltar aos dois [Benfica e Boca Juniors]. Sim, é estranho, gostaria de ter voltado aos dois, tentei voltar, também, mas é futebol.» 

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