Benfica: o motivo para Tomás Araújo não ter viajado para os EUA 

Tomás Araújo não acompanhou a comitiva do Benfica que viajou para os Estados Unidos, para ficar em Portugal e recuperar dos problemas físicos que o condicionaram no fim da época passada. A situação, como A BOLA avançou a 30 de abril, estava prevista.

O defesa-central de 23 anos precisa de cerca de dois meses de tratamento para estar a 100 por cento no início da próxima época, que arranca com a Supertaça, contra o Sporting, a 31 de julho ou 1 de agosto. Tomás Araújo começou a sentir problemas físicos em janeiro.

O internacional português, desde 11 de janeiro, na final da Taça da Liga com o Sporting, que os encarnados conquistaram, esteve envolvido em 24 dos 29 jogos da equipa. E completou 90 minutos apenas sete vezes.

«Tomás Araújo vai jogando como se for sentindo», partilhou Bruno Lage, em abril, já depois de ter afirmado que o central não precisva de ser operado: « Há 30 anos a pubalgia era um tabu, hoje é diferente, a forma como os jogadores trabalham, se preparam.» 

O plano do Benfica passa por proteger Tomás Araújo de forma a que possa voltar dentro de pouco tempo. O prognóstico de recuperação total aponta para dois meses, dentro, como tal, do prazo para voltar à ação na Supertaça. E o Benfica, como se sabe, tem um arranque de temporada decisivo, no qual estará em jogo a entrada na fase de liga da Champions. 

Tomás Araújo tem atraído a atenção de vários clubes com forte poder financeiro. Mas o Benfica quer mantê-lo na próxima época. Em dezembro, renovou até 2029 e manteve a cláusula de rescisão de €80 milhões, valor que protege os encarnados. 

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