O Auckland City, equipa da Nova Zelândia no pote 4 do sorteio do Mundial de Clubes, calhou no mesmo grupo de Bayern, Benfica e Boca Juniors e um dos seus jogadores, Gerard Garriga, admitiu que o nível entre o seu clube e os restantes é muito diferente. Por isso, ainda a meio ano de se encontrarem nos EUA para a competição, o espanhol explicou que via com bons olhos uma derrota por apenas dois ou três golos, apesar de se considerarem ser uma equipa ofensiva. «Gostamos de ter a bola, uma equipa que gosta de sair de trás, que faz um jogo posicional. Temos jogadores que dominam o jogo, que tentam defender com a bola. No futebol não gosto de falar de derrotas, porque, no final, quando se pratica um desporto, um jogo, vai-se jogar para ganhar, mas agora, olhando para isto a esta distância, se competirmos contra o Boca e perdemos por 2-0 ou 3-0. Penso que é um resultado muito bom para nós», disse, em entrevista ao Diario Olé. O espanhol ainda avisou os portugueses e os alemães da qualidade dos argentinos, revelando também que há colegas de equipa que têm outras profissões, fora do futebol: «O Boca é uma grande equipa, que vai competir com os europeus… haverá surpresas. Penso que somos o adversário mais fraco, a única equipa amadora no torneio, a única equipa não profissional. Tenho a sorte de ser um dos treinadores da academia do clube, porque tenho colegas que trabalham como professores, pintores, etc», explicou.
