Acordo fechado: Jesus vai treinar Cristiano Ronaldo e Otávio no Al Nassr

Agora está confirmado: Jorge Jesus vai ser o novo treinador do Al Nassr, de Cristiano Ronaldo e também de Otávio, internacionais portugueses.

O acordo está fechado, conforme adiantado pelo Maisfutebol e confirmado por A BOLA. O técnico de 70 anos viaja para a Arábia Saudita já na próxima segunda-feira, acompanhado pela respetiva técnica, para formalizar a mudança.

Jorge Jesus assina contrato válido por uma época com o Al Nassr, rival da sua anterior equipa, o Al Hilal.

No final de junho o jornal A BOLA já tinha noticiado que Jesus estava a um passo do Al Nassr. Após a saída do italiano Stefano Pioli, o português foi o técnico escolhido para a missão de devolver o clube aos títulos. Essa foi, de resto, uma das condições impostas por Cristiano Ronaldo para renovar: que fossem criadas condições para que o Al Nassr estivesse na luta pelos títulos. A estrela portuguesa só conseguiu um troféu na Arábia Saudita, em dois anos e meio: a Liga dos Campeões Árabes, em 2023.

Jorge Jesus, por outro lado, ganhou três troféus internos em 2023/24, pelo Al Hilal: Liga, Taça do Rei e Supertaça, prova que voltaria a ganhar na campanha seguinte, e que já tinha erguido também em 2018, na primeira passagem pelo clube.

Afastado do comando técnico do Al Hilal no início de maio, Jesus vai protagonizar a segunda troca entre rivais da carreira, depois da mudança do Benfica para o Sporting, em 2015. Refira-se, de resto, que o técnico português acaba de apresentar, no Tribunal Arbitral de Desporto, um pedido de «arbitragem voluntária em matérial laboral», por alegado incumprimental contratual do Benfica, relativamente à segunda passagem pelo banco das águias, entre 2020 e 2021.

Em comunicado o Benfica esclareceu que «já encetou conversações com os representantes de Jorge Jesus e tem total convicção de que tudo será resolvido de forma amigável a contento de ambas as partes, muito em breve». Em declarações ao nosso jornal, também Luís Miguel Henrique, advogado do técnico, garantiu que «não há qualquer conflito», e justificou o processo com «mera cautela, por causa de prazos de prescrição», adiantando que até já existe uma «plataforma de entendimento» para solucionar a questão, relativa a verbas de IRS.