Diogo Jota na Seleção (Foto: Helena Valente/A BOLA)

A tragédia repete-se: outros jogadores que perderam a vida em acidentes de viação

Mundo do futebol tem página negra de mortes nas estradas

Mais um acidente de viação voltou a deixar o mundo do futebol de luto: Diogo Jota, avançado do Liverpool, e o irmão André Silva, jogador do Penafiel, perderam a vida na sequência de um desastre na região de Zamora, em Espanha. A aumentar uma lista de mortes de jogadores nas estradas, particularmente cruel com portugueses ou que jogaram em Portugal.

Guarda-redes Zé Beto jogou praticamente toda a carreira no FC Porto (Hans Van Tilburg/A BOLA)

Zé Beto, que jogou praticamente toda a carreira no FC Porto, foi uma dessas vítimas. O dia negro foi 4 de fevereiro de 1990, após um fim de semana no Alentejo e um jantar em Ílhavo: regressava a casa quando perdeu o controlo da viatura, que se despistou e embateu no separador da A1 junto a Santa Maria da Feira. Teve morte imediata, aos 29 anos, a mulher e o filho sobreviveram.

Rui Filipe era jogador do FC Porto aquando do acidente fatal (Foto: A BOLA)

Rui Filipe, antigo jogador do FC Porto (1991/92 e 1993/94), fez crescer a lista de tragédias ao volante: morreu a 28 de agosto de 1994, num violento despiste em Escapães, Santa Maria da Feira. À chegada das autoridades, já tinha perdido a vida, aos 26 anos. Estava a regressar das comemorações do aniversário do irmão quando foi registada a tragédia.

Jose Antonio Reyes jogou no Benfica em 2008/09 (Foto: Álvaro Isidoro/A BOLA)

Jose Antonio Reyes, extremo que jogou no Benfica em 2008/09 por empréstimo do Atlético Madrid, também deixou em choque o universo futebolístico. Tinha 35 anos e era jogador do Extremadura quando se despistou numa autoestrada entre Sevilha e Utrera (de onde era natural). O carro incendiou-se e tanto o jogador como dois primos que seguiam no veículo tiveram fim trágico.