Varandas explosivo: «Canto nos Açores? Parecia que tinha uma toupeira no relvado»
Frederico Varandas, no discurso da Gala Rugidos de Leão, falou do recente (e polémico) pontapé de canto que originou o golo de Hjulmand na última vitória dos leões diante do Santa Clara.
«A seguir ao escândalo da final da Taça de Portugal, não é que aconteceu outro escândalo, a prova que o manto verde está forte e pujante, surgiu o canto dos Açores. Terminou o jogo e 30 minutos FC Porto e Benfica já tinham feito comunicado. Pelo escândalo e erro gravíssimo. E vamos de uma forma racional analisar o erro. No final dos descontos, o auxiliar assinala erradamente um canto a favor do Sporting. Eu estava na tribuna nem me apercebi de erro algum tal foi estranheza da trajetória da bola. Por se praticar futebol num relvado impraticável. Uma vergonha de relvado! A bola de repente parecia que tinha uma toupeira no relvado», começou por dizer voltando depois ao assunto.
«E o fiscal levou-se pelo engano e marcou imagine-se, um canto! Parece que marcou um penálti, um golo irregular. Não! O arbitro enganou-se e marcou um canto. Analisem e vejam porque se enganou. Um canto, esse momento tático letal, que tem percentagem de três por cento de eficácia de golo! Mas vou admitir que o canto se transformou num penálti: um canto é golo. Vou admitir que sim. Vou analisar a primeira parte e não é que Suárez faz um remate que julgava que ia ser golo mas o guarda-redes faz uma defesa fantástica e árbitro erradamente marcou pontaté de baliza. Como ficamos agora? O mesmo raciocínio é que nos tiraram um golo na primeira parte. Meus amigos, pura demagogia, falta de seriedade e tenham vergonha!», disse, terminando com as notícias que deram conta que o árbitro foi para a jarra.
«Nunca vi a comunicação da FPF a colocar um árbitro na jarra por causa de um canto. Nunca tinha visto. mas foi o que aconteceu. Foi muito grave. Vi fonte da FPF, uma hora depois do jogo, queimarem árbitro na praça pública por marcar mal um canto», terminou.