VAR evitou erro grosseiro: a análise de Pedro Henriques Sporting-Club Brugge
9' O árbitro mostrou cartão vermelho direto a Morten Hjulmand por considerar que o médio tinha entrado de sola ao corpo/braço de Stankovic, mas com as repetições percebeu-se que tinha errado na sua decisão. Foi aí que entrou, e bem, o VAR, a reverter a decisão inicial, pois o dinamarquês levantou a perna direita e tocou com o pé primeiro na bola e depois encolheu a perna e acertou com a canela no braço do adversário. Em conclusão, não houve conduta violenta, mas sim uma entrada negligente, razão pela qual foi revertido o cartão vermelho para cartão amarelo. Excelente intervenção do videoárbitro.
19' Onyedika, ao esticar a perna esquerda e não tocando na bola à entrada da sua área, arriscou, com o contacto posterior, ser punido com livre direto e cartão amarelo por corte de ataque prometedor, isto não obstante haver uma repetição por trás da baliza em que se percebe que Geovany Quenda tirou partido da situação quando se projetou e também ele promoveu o contacto. Boa decisão disciplinar.
29' Christos Tzolis ficou a queixar-se de ter sido tocado no pé esquerdo, isto no interior da área leonina, em lance disputado com Iván Fresneda. Não há qualquer repetição clara onde se veja a eventual pisão, fica a ideia de um ligeiro contacto, na corrida, de raspão e inconsequente. De lembrar que o VAR teve acesso a todas as repetições que quis e aos mais diversos ângulos e se validou a decisão de não penálti é porque não houve mesmo infração.
50' Após cruzamento de Tzolis, a bola bateu no cotovelo esquerdo de Iván Fresneda, que tinha as mãos atrás das costas, com braço encostado e ao longo do corpo e sem qualquer volumetria. Decisão correta em não ter sido assinalado pontapé de penálti.
68' Christos Tzolis foi bem advertido por com o pé direito ter pisado, com a sola e de pitons, o pé direito de Fresneda, numa entrada negligente que valeu o respetivo cartão amarelo.
75' Joaquin Seys entrou a dois pés e varreu autenticamente Francisco Trincão, uma entrada dura, negligente, passível de cartão amarelo, que o árbitro acabou por de forma correta mostrar ao defensor belga.
90' Foram dados quatro minutos de tempo extra, recuperação de tempo perdido, numa segunda parte, dentro do tempo regulamentar, onde houve: seis paragens para substituições e onde entraram dez jogadores; mostragem de dois cartões amarelos; um golo que foi obtido. O tempo certo, relativamente àquele que foi dado, seriam seis minutos.
NOTA DO ÁRBITRO (Tobias Stieler) — 7
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