Ucrânia e Trubin vencem jogo dramático e vão ao ‘play-off’ do Mundial

A jogar em Varsóvia, a resiliência e o espírito de luta da Ucrânia trouxe frutos frente à Islândia: as duas equipas chegaram à última jornada da fase de grupos empatadas, mas com vantagem para os nórdicos devido à diferença de golos. Só a vitória servia à equipa de Trubin para garantir o acesso ao play-off, enquanto o empate bastava para os islandeses.

Num jogo de nervos, o guarda-redes do Benfica fez uma grande defesa a remate de Victor Pálsson (77’), mantendo a Ucrânia na luta. E a equipa treinada por Serhiy Rebrov voltou à carga, com um ex-jogador do Benfica, Roman Yaremchuk (82’), a obrigar Elías Ólafsson a uma dupla-defesa fenomenal. Mas um minuto depois, Oleksandr Zubkov, com um cabeceamento algo deficiente, acabou por colocar a Ucrânia na frente.

Com a Islândia desesperada à procura do empate, Oleksiy Hutsuliak (90+3’) fechou as contas do jogo ao fazer o 2-0 e a qualificar a Ucrânia para o play-off de acesso ao Mundial, onde vão estar os 12 segundos classificados desta fase de grupos e os quatro melhores vencedores de grupos da última Liga das Nações que terminem o apuramento para o Mundial no terceiro lugar ou abaixo. Serão 16 seleções na luta por quatro vagas.

A Ucrânia procura a qualificação para o segundo Mundial da história – só esteve na edição de 2006, na Alemanha.

A França fechou o domínio que teve neste grupo D com uma vitória no Azerbaijão por 3-1. Em seis jogos, os franceses venceram cinco e só empataram um (com a Islândia, 2-2). Este domingo, Renat Dadasov (4') ainda surpreendeu os franceses, antes de Jean-Philippe Mateta (17') empatar a contenda com o seu segundo golo em três internacionalizações.

À passagem da meia hora de jogo, Maghnes Akliouche estreou-se a marcar pela seleção numa jogada muito bem gizada, assistido por Malo Gusto.

Em cima do intervalo (45’), o guardião azeri Shahrudin Mahammadaliyev fez um autogolo, que acabou por selar o resultado.

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