Toto Wolff negoceia venda de participação na Mercedes F1 por mais de 5 mil milhões de euros
Toto Wolff, diretor da equipa de Fórmula 1 da Mercedes, está em negociações avançadas para vender uma parte da sua participação na equipa, num acordo que avalia a Mercedes num valor recorde de 4,6 mil milhões de libras (cerca de 5,4 mil milhões de euros).
Esta avaliação supera a da McLaren, que foi recentemente avaliada em cerca de 4 mil milhões de euros após uma alteração na sua estrutura acionista em setembro, estabelecendo um novo marco financeiro para uma equipa de F1.
Wolff, que detém um terço da Mercedes F1, planeia vender uma participação de aproximadamente 5%. Apesar da venda, o austríaco de 53 anos deverá manter as suas funções como diretor e CEO da equipa.
Os restantes acionistas da equipa são a própria Mercedes e a gigante química Ineos, cada uma com uma participação de um terço.
Um porta-voz da Mercedes optou por não comentar as especulações, mas assegurou: «A governação da equipa permanecerá inalterada e os três parceiros estão totalmente empenhados no sucesso contínuo da Mercedes-Benz na Fórmula 1».
Este negócio reflete um aumento exponencial no valor da equipa desde que a Ineos adquiriu a sua participação por 236 milhões de euros em 2022. A valorização crescente das equipas de F1 é uma consequência direta da popularidade global do desporto nos últimos anos.
Um exemplo do apelo da modalidade foi o sucesso do filme de F1 protagonizado por Brad Pitt, lançado no verão passado, que arrecadou mais de 540 milhões de euros em bilheteira, tornando-se o filme de maior sucesso do ator e o filme de desporto mais rentável de sempre.
Atualmente, a Mercedes ocupa o segundo lugar no campeonato de construtores, atrás da McLaren, com três corridas por disputar na presente temporada. O seu principal piloto, George Russell, venceu dois dos 21 grandes prémios deste ano e está em quarto lugar no campeonato de pilotos.
A equipa dominou a F1 entre 2014 e 2021, conquistando um recorde de oito campeonatos de construtores consecutivos e sete títulos de pilotos, seis dos quais por Lewis Hamilton e um por Nico Rosberg.