Tondela: jovem colombiano está na montra e mercado vai-se agitando

Chegou, viu e... impôs-se. Brayan Medina entrou no futebol português pela porta do Tondela, no início da presente temporada, e desde cedo foi dando mostras da sua qualidade. Muito forte fisicamente (1,95 metros), o jovem defesa-central colombiano, de apenas 23 anos, ganhou de imediato um lugar no eixo da retaguarda dos auriverdes e neste momento contabiliza 13 jogos oficiais na época em curso, sendo o quarto jogador mais utilizado no plantel — soma 1123 minutos, particular em que é apenas superado por Pedro Maranhão (1158), Bernardo Fontes (1170) e Christian Marques (1197).

Apesar de o Tondela estar a realizar um arranque algo intermitente, a verdade é que os atributos de Brayan Medina têm saltado à vista e o colombiano tem tido o seu nome a constar dos relatórios de observação de alguns clubes.

De acordo com os dados apurados por A BOLA, à SAD do emblema tondelense já chegaram algumas sondagens com o objetivo de os pretendentes idealizarem uma eventual proposta, sendo certo que, sabe também o nosso jornal, os números a apresentar não poderão ser propriamente baixos, sob pena de nem ser assunto...

E o interesse em Brayan Medina tem ganho cada vez mais amplitude com o passar das semanas. Já depois das primeiras aparições de emblemas espanhóis, italianos e mexicanos, A BOLA sabe que em Portugal começam a surgir ecos do acompanhamento que está a ser feito ao sul-americano.

O Tondela está devidamente salvaguardado (também) neste processo, uma vez que Brayan Medina — contratado no início da época aos colombianos do América de Cali (onde brilhou na Libertadores), por uma verba a rondar os 2 milhões de euros — tem contrato até 2030 e uma cláusula de rescisão absolutamente imponente: €50 M.

Medina é o defesa-central com mais duelos no relvado ganhos na Liga (média de 4,2 por jogo), liderando também o ranking dos desarmes (3,33 por partida) e ocupando o 4.º lugar no que diz respeito aos duelos individuais.

É muito provável que a cobiça seja ainda maior na abertura do mercado de janeiro, pelo que tudo dependerá... dos números.