Thomas Frank não dispensa tinto com colegas treinadores: «Estamos todos na mesma m****»
Thomas Frank falou sobre a importância social de os treinadores da Premier League partilharem alguns momentos juntos depois das tensões dos jogos, muitas vezes partilhando uma bebida no escritório do treinador da casa. Um momento, recorde-se, sublinhado pelo treinador Carlos Carvalhal quando esteve no Swansea – mas ele também variava, levando pastéis de nata.
O Tottenham deslocou-se este fim de semana a Liverpool para defrontar o Everton – ganhou por 3-0 –, ocasião para Frank encontrar o treinador David Moyes, de quem se tornou amigo depois de ambos terem sido comentadores durante o Euro 2024.
«Gosto muito de tomar um vinho tinto, e ele também aprecia. Também gosto das cervejas e dos vinhos tintos dele. É um tipo excelente, e sinto-me privilegiado por nos conhecermos. A primeira vez que o conheci foi quando estávamos no Championship [com o Brentford] e jogámos contra o West Ham. Pareceu-me uma pessoa de mente aberta. Trabalhámos juntos no Europeu e passámos algumas boas noites juntos», explicou.
Thomas Frank on post-match drinks:
— Football Confidential 🌐 (@footballconfid1) October 26, 2025
🗣️“I will 100% go in and share a beer or glass of red with David [Moyes] after the game, we always do that. That I appreciate, some [managers] do some don’t… I always invite coaches in - we are all in the same sh*t!” 😂pic.twitter.com/brxAJFZanm
O dinamarquês foi questionado sobre se os treinadores ainda costumam partilhar uma bebida após os jogos – ou se essa é uma tradição do passado.
«Claro que quero partilhar uma cerveja ou um copo de tinto com o David. Fazemo-lo sempre, e aprecio muito isso. Acho que alguns ainda o fazem e outros não. Eu convido sempre os treinadores, estão sempre mais do que à vontade para entrar no meu escritório. Acho que é importante e uma tradição fantástica. Estamos todos na mesma m**** [queria dizer no mesmo barco]. Há poucos de nós que realmente se compreendem uns aos outros. Mesmo que às vezes haja alguma tensão nos bancos, no fim do dia entendemo-nos», explicou.