Pedro Gonçalves: «Sinto que já me veem como exemplo»
— Como se sente por ter chegado aos 200 jogos com a camisola do Sporting no encontro com o Casa Pia?
— É um orgulho. Nunca pensei chegar a um clube tão grande como o Sporting. Sinto-me feliz por fazer estes 200 jogos e espero fazer mais ainda.
— Já é o terceiro jogador do plantel com mais encontros pelo clube. É uma responsabilidade acrescida?
— Sinto que já me olham como um exemplo. É importante crescermos e ver que já nos veem assim.
— Também alcançou diante do Casa Pia a marca das 50 assistências…
— É importante. Não digo que seja difícil porque jogo com jogadores muito bons a meu lado e, assim, a probabilidade de fazer assistências é alta. Fico contente mas também tenho de dar mérito aos meus colegas que marcam os golos.
— Consegue descrever o sentimento pelo golo ao V. Guimarães depois de cinco meses de ausência?
— Foi um momento marcante que ficará para sempre na minha memória e de todos os sportinguistas e na história do clube. Foi um jogo que nos deu um título. Fica marcado não só pelo título conquistado mas também pela paragem longa que tive e pelos momentos porque passei durante a lesão. No fim, parecia que estava escrito que assim seria. Já várias pessoas me tinham dito que tinha de me mentalizar que seria eu a marcar aquele golo e felizmente aconteceu.
— Com esse golo decisivo, já está na história do clube para sempre..
— É uma coisa em que tento não pensar, tento apenas aproveitar: sempre tentei dar o meu melhor para ficar na história, para dar tudo pelo clube e fico contentes que as coisas estejam a correr tão bem.
— Como foi conquistar o bicampeonato e Taça de Portugal em 2024/25?
— A vida de futebolista é mesmo assim. Acabamos de conquistar um título e no outro dia acordamos e já estamos com vontade de ganhar outro e é isso: já estou com vontade de ganhar este ano. Perdemos uma Supertaça mas agora começou o campeonato e é um grande foco que nós temos.
— Qual é o seu golo para mais tarde recordar?
— Posso dizer dois: o mais bonito foi aquele diante do Arsenal mas também o último golo frente ao Marítimo no campeonato de 2020/21. Esse será sempre muito marcante para mim.
— Qual o jogo mais especial
— Talvez este frente ao Vitória de Guimarães por tudo o que aconteceu individualmente.
— Como descreve o sentimento de estar na Liga dos Campeões?
— É sempre bom, gratificante tentarmos atingir os nossos objetivos, que é chegar o mais longe possível. Sabemos que é difícil mas vamos dar o nosso melhor.
— São um grupo muito unido?
— Tentamos transmitir alegria, felicidade, porque se tivermos felicidade no trabalho as coisas vão acabar por correr melhor e é isso que nós tentamos transmitir: união, alegria e que cada um se possa divertir fazendo as suas tarefas.
— Julga que é um jogador mais completo desde que chegou ao Sporting em 2020?
— Sinto-me um jogador mais completo porque marco mais golos. Não era assim alguém que não marcasse tantos golos. Tento agora aparecer mais vezes e melhor na área. Tento fazer transições defensivas. Sou mais completo graças aos treinadores que tive porque foram sempre bons treinadores e ajudaram-me muito nisso.
— O Estádio José Alvalade é a vossa fortaleza?
— Não só Alvalade mas também agora em Rio Maior tivemos um apoio como só os sportinguistas sabem fazer. Agradecemos isso e não vou pedir mais porque eles aparecem sempre. Deem o melhor que têm que nós daremos o melhor por eles.
— Como é sentir a paixão dos adeptos?
— É um orgulho jogar neste clube porque sabemos que os adeptos estão nos sempre a apoiar. As coisas não correram tão bem na Supertaça mas no primeiro jogo do campeonato estavam lá e nós agradecemos.,
— O que ainda o surpreende no Sporting?
O dia a dia. É sempre com alegria, nunca há aquele mau ambiente como poderia existir no trabalho. Há sempre boa disposição. Estamos sempre preparados para trabalhar e sempre com alegria e felicidade.
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