Rui Borges gostou e já decidiu: quem joga no ataque com o Rio Ave

Palco para Fotis Ioannidis. Lado a lado com Luis Suárez que desde cedo se tornou na principal referência ofensiva dos leões em 2025/2026. A aposta, então inédita de Rui Borges, de colocar o grego com o colombiano no onze diante do Vitória de Guimarães, foi certeira e o treinador, sabe A BOLA, ficou convencido. Pelo que a decisão está tomada: é uma fórmula é para manter. Pelo menos... durante a ausência de nomes importantes como os de Pedro Gonçalves, Quenda ou Geny Catamo.

E são muitos os pontos que reforçam a confiança para a continuidade desta estratégia, mais arrojada, que até mexe com a estrutura da equipa, pois a entrada do grego obriga a que Trincão seja desviado para o corredor direito. Posição a que o esquerdino está plenamente identificado e permite maior liberdade ao internacional português para romper linhas. Tanto que em Guimarães foi eleito... homem do jogo. Além desse ponto, dessa mudança de peças, Rui Borges ficou agradado com a exibição individual do helénico perto de Súarez. Sobretudo pela forma como explorou o jogo direto, a eficácia nos duelos, acabando por abrir espaços para Suárez aparecer em zonas de finalização.

Mais: esta mutação do seu jogo, numa posição mais central, muitas vezes na posição 10 ou de segundo avançado, agradou o próprio atacante que conseguiu estar mais tempo em jogo, de aproveitar as roturas curtas, de maior ligação com o jogo ofensivo da equipa. Sentindo-se confortável com as novas funções, Ioannidis também aprovou esta ‘nova’ ideia de Rui Borges, abrindo caminho para a consolidação desta dupla amanhã, em Alvalade, com o Rio Ave.

Com Ioannidis, o leão ganha poder de fogo no ataque. Algo que o leão pretende ter nos próximos dois jogos (Rio Ave e Gil Vicente). Isto porque o Sporting — que tem o melhor ataque da Liga com 42 golos — está a sete de bater o registo da época passada (48) que foi o melhor ataque da primeira volta dos leões nos últimos... 50 anos. Existe, ainda, um efeito na aposta desta dupla, que passa pela chamada de um jovem da equipa B como avançado-centro e que, no caso, tem sido Rodrigo Ribeiro.

Apesar do desempenho positivo global da equipa em Guimarães, Rui Borges vai ser obrigado a mexer em algumas peças. A começar no corredor direito da defesa onde não estará Fresneda devido a castigo. Uma ausência que abre porta ao regresso de Vagiannidis, que soma 13 jogos, apenas 5 com estatuto de titular na Liga. Já no flanco oposto, na esquerda, a resposta de Ricardo Mangas (assinou uma das melhores exibições a nível individual esta época) também deverá valer uma nova titularidade, até porque Rui Borges não está disposto a mudar... Maxi Araújo que tem rendido, com golos e assistências, em zonas mais adiantadas.