Samu mantém ficha ligada e Moura encontrou a tomada (as notas do FC Porto)
Diogo Costa (5) - Não foi obrigado a fazer uma defesa de elevado grau de dificuldade e nada podia fazer no cabeceamento colocado de Abraham Marcus (60').
Alberto (6) - A eletricidade da noite portuense esteve a cargo de Samu e Francisco Moura, mas o lateral-direito também demonstrou competência para essa área. Sempre em alta velocidade pelo flanco, integrou-se muitas vezes (e quase sempre bem) na manobra ofensiva. Num desses raides sofreu o penálti que permitiu ao ponta de lança espanhol abrir o ativo.
Bednarek (5) - O facto de os tricolores apostarem na mobilidade na frente pode ter deixado o polaco algo desconfiado. Nunca facilitou e esteve sempre certinho. Completou uma série de amarelos e vai falhar a deslocação a Alverca.
Kiwior (6) - Atento às movimentações dos elementos mais ofensivos dos estrelistas e forte nos duelos aéreos.
Francisco Moura (7) - No último suspiro do jogo com o Malmo, na passada quinta-feira, tinha visto a infelicidade bater-lhe à porta, uma vez que a bola bateu-lhe inadvertidamente e entrou na baliza de Diogo Costa, mas agora foi a redenção do camisola 74. Numa subida à área dos lisboetas, aproveitou a confusão e, com frieza, rematou de pronto, de pé esquerdo, fazendo, na altura, o 2-1.
Victor Froholdt (6) - Não tem tido, ultimamente, tantas aparições em zonas de finalização como já habituou os adeptos dos azuis e brancos, mas continua a ser absolutamente imprescindível na intermediária. Porque é inteligente na ocupação de espaços, principalmente sem bola, e depois, em posse, sabe sempre o que fazer, seja em progressão ou com passes teleguiados que fazem com que a equipa ganhe metros no terreno.
Alan Varela (5) - Duas partes distintas do internacional olímpico pela Argentina. Uns primeiros 45 minutos de presença imponente no miolo, tanto na recuperação, como nas ações com bola em zonas mais adiantadas — belo passe para o penálti sofrido por Alberto. Baixou de intensidade na etapa complementar.
Rodrigo Mora (6) - Foi crescendo com o próprio jogo. Ainda que tenha dado o mote, logo aos 4 minutos, com um remate em zona frontal, de pé esquerdo, à figura de Renan Ribeiro, apenas na segunda parte conseguiu soltar-se verdadeiramente das amarras e desenhar algumas jogadas ao seu gosto. Bateu o canto que permitiu a Francisco Moura fazer o 2-1 e também fez o cruzamento que acabou por dar origem ao terceiro golo dos azuis e brancos.
Pepê (5) - Tentou a sua sorte logo a abrir, mas o dono das redes do Estrela da Amadora não estava para aí virado. Pouco mais se viu até tirar um bom cruzamento a que Samu não deu a melhor sequência (62'). Pouca luz...
Borja Sainz (5) - À imagem do brasileiro, também o espanhol não iluminou devidamente o Dragão. Ainda deu uns ares da sua graça na primeira etapa, servindo Samu (38') e ousando o remate (40' e 45+2'), mas a mira não estava lá.
Pablo Rosario (5) - Entrou pouco depois do 2-1 e levou clarividência ao meio-campo dos dragões. Importante nas coberturas para que os amadorenses não ousassem mais saídas perigosas.
William Gomes (5) - Apenas um remate, aos 68 minutos, para defesa segura de Renan Ribeiro. Sem grandes oportunidades de driblar na direita, como gosta.
Martim Fernandes (5) - As correrias de Alberto deixaram o número 20 algo desgastado e o ouro da casa fechou bem a porta, não dando grandes veleidades aos adversários que tentam explorar o corredor esquerdo do ataque.
Gabri Veiga (5) - Deu outra dinâmica à ligação com o ataque e ainda foi a tempo de testar a meia distância, na marcação de um livre direto que passou bem perto da barra da baliza contrária.