Rui Borges nem quer acreditar: razia de final de ano no Sporting
O treinador do Sporting nem quer acreditar na razia que o plantel sofre neste final de ano: entre lesionados e internacionais que vão participar na Taça das Nações Africanas (CAN), Rui Borges não pode contar com cinco pesos-pesados da equipa pelo menos até ao início de 2026.
Debast sofreu no jogo com o Marselha — 2-1 na jornada 3 da UEFA Champions League, a 22 de outubro — lesão no joelho esquerdo que o afasta do leque de opções até janeiro de 2026. Contrariedade para a qual Rui Borges já estava mentalizado.
Preparado estava também o treinador para perder o marfinense Ousmane Diomande e o moçambicano Geny Catamo para as respetivas seleções, que de 21 de dezembro a 18 de janeiro jogam a CAN e curiosamente com embate agendado para o próximo dia 25, na 1.ª jornada do grupo F. Ambos, no melhor cenário para os leões e no pior para as seleções, só poderão voltar depois de dia 28, o derradeiro da fase de grupos.
Para o que não estava o treinador leonino preparado era para perder, por lesões, mais dois pesos-pesados nesta altura do campeonato: Pedro Gonçalves e Geovany Quenda. O primeiro voltou a rasgar na coxa direita, rotura muscular que o impedirá de jogar pele menos até ao final de 2025, período em que os verdes e brancos recebem o Aves SAD na Liga, vão aos Açores jogar com o Santa Clara na Taça de Portugal, e para o campeonato deslocam-se ainda ao terreno do Vitória de Guimarães e recebem o Rio Ave. O primeiro jogo de 2026 é no dia 2, no terreno do Gil Vicente.
Já Quenda fez uma fratura no pé direito no dérbi com o Benfica, a 5 de dezembro, e não só falha o que falta de 2025 como deve enfrentar total de dois meses de recuperação.
Más notícias para Rui Borges, apenas atenuadas com o regresso de Daniel Bragança, já reintegrado com a equipa, e de Nuno Santos, já no relvado a fazer pré-época fora de tempo também depois de recuperar de lesão e intervenção cirúrgica num joelho.