Rubiales reacende caso Jeni Hermoso: «Não peço desculpa»
O caso Jeni Hermoso foi reacendido por um dos protagonistas: Luis Rubiales. O antigo presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), em entrevista ao programa El Chiringuito, falou sobre a condenação de pagar uma multa de 20 euros por dia durante 18 meses - cerca de 10.800 euros - depois do beijo não consentido à internacional espanhola Jenni Hermoso, após a final do Mundial 2023, em que a Espanha se sagrou campeã.
«Não peço desculpa porque, quando lhe perguntei [se queria um beijo], ela disse 'pode ser'», afirmou. Confrontado com o facto de o juiz ter referido que segurou a cabeça de Hermoso sem consentimento, reagiu: «Tanto eu como ela sabemos que isso não é verdade. Não vou mudar o meu testemunho, como ela fez. A Jenni era minha amiga. Não estou a dizer que ela foi manipulada, mas houve um movimento com interesses claros. Se conversei com as jogadoras? Tenho mensagens de várias jogadoras, de mães e até de mulheres de outras jogadoras.»
Rubiales abordou, ainda, as declarações de Irene Paredes, sobre a «discriminação sistemática» de décadas do futebol feminino pela federação de Espanha, em que o caso Rubiales foi a «gota que fez transbordar o copo».
«É pena que o som seja tão mau, mesmo que o metal seja tão bom», disse, em tom irónico.
Já em entrevista à rádio COPE, esta quarta-feira, no lançamento do seu livro, 'Matar Rubiales', que estará nas bancas a partir de amanhã, quinta-feira, em que promete desmascarar «a maior conspiração que o futebol espanhol já conheceu», Rubiales defende inocência e garante que a sua intenção é limpar o nome.