Roglic disse adeus ao Giro. IMAGO

Roglic abandona o Giro

A conta oficial da Volta a Itália anunciou o abandono do esloveno de 35 anos depois de já ter caído três vezes durante o Giro

Ponto final na participação de Primoz Roglic no Giro 2025. O esloveno que era o grande candidato ao triunfo abandonou após sofrer a terceira queda na Volta a Itália, que hoje regressou à estrada para a última semana, depois de um dia de descanso.

Na última tirada, o esloveno da Red Bull -Bora – hangroe já tinha praticamente desistido de lutar pela vitória, ocupando o 10.º lugar da Geral e sempre em dificuldades físicas.

Mas hoje, a cerca de 100 quilómetros da meta, mais uma queda, a terceira, revelou-se fatal para as suas já ténues ambições.

Esta 16.ª etapa, que oferece 203 quilómetros entre Piazzola sul Brenta e San Valentino, e inclui três contagens de montanha de primeira categoria, a última a coincidir com a meta, era determinante para o corredor de 35 anos pensar em voltar a lutar pela camisola rosa, mas acabou com a queda que envolveu também Carapaz.

Assim, o vencedor do Giro 2023 despediu-se desta  que é a 108.ª edição da prova italiana que arrancou na Albânia. E Roglic até começou bem e chegou a vestir a camisola de líder, contudo, a sequência de quedas já deixava adivinhar este desfecho.

A primeira teve lugar na gravilha da etapa 9, em que Isaac del Toro agarrou a camisola rosa que ainda veste.

Seguiu-se o incidente no reconhecimento do segundo contrarrelógio. Hoje, à chuva, foi o fim do esloveno que muitos questionam se terá também sido a derradeira oportunidade do corredor para vencer uma grande Volta.

O quatro vezes campeão da Vuelta tem um enorme historial de quedas nos últimos anos, nomeadamente na Volta a França, que abandonou nas três edições anteriores em que participou.

O líder da Red Bull-Bora-Hansgrohe já tinha termindo em dificuldades a última etapa e ontem a equipa já anunciava que a sua continuidade em prova, quando ocupava o 10.º lugar da geral, estaria em causa dependendo das dores do esloveno de 35 anos e da opinião dos médicos.