Reinaldo Teixeira, presidente da Liga
Reinaldo Teixeira, presidente da Liga. FOTO LIGA PORTUGAL

Reinaldo Teixeira: «Tentaremos antecipar entrega do dossiê da centralização»

Presidente da Liga abordou um dos temas que esteve em discussão na Cimeira de Presidentes e sublinhou que o Benfica participou de forma construtiva na discussão, embora tenha saído do grupo de trabalho da centralização

Após a primeira Cimeira de Presidentes sob a sua presidência, Reinaldo Teixeira salientou «os contributos importantes» de todas as Sociedades Desportivas e que todos os pontos previstos foram alvo de discussão., O presidente da Liga abordou a questão da centralização dos direitos audiovisuais e frisou que voltaram a ser dados passos em frente.

«Todos os passos no tema da centralização têm sido em frente. Já reunimos com quase todos as operadores nacionais e em breve reuniremos com a Autoridade da Concorrência. Todas as contribuições das sociedades desportivas são trabalho de casa para nós, para podermos ir afunilando e rapidamente podermos decidir. Como sabem, o dossiê tem de ser entregue até junho de 2026 para implementação em 2028/29. Tudo vamos fazer para que seja antecipado», começou por dizer, em declarações aos jornalistas.

Reinaldo Teixeira referiu ainda que o Benfica participou de forma «muito construtiva» após ter anunciado que iria abandonar o grupo de trabalho sobre o tema.

«O Benfica, que fazia parte do grupo de trabalho de centralização já no meu mandato, participou de forma muito construtiva no tema. Hoje, nesta cimeira, o Benfica voltou a reiterar a sua posição, mas tem noção clara de que a lei é a lei. Não ouvi nenhuma palavra negativa, nem vi uma atitude de não colaboração. Ouvi o Nuno Catarino manifestar um conjunto de preocupações e diria que são preocupações que nos norteiam a todos. Ou seja, o que podemos fazer para melhorar a qualidade do produto e conseguirmos ter um produto mais vendável e melhorar comprado, digamos. É natural que se façam deduções e que cada um tenha a sua posição, mas reitero que não ouvi da parte do Benfica qualquer atitude destrutiva quanto à centralização», frisou.

O sucessor de Pedro Proença, eleito a 11 de abril, considerou que «é prematuro» falar de valores em relação à centralização dos direitos audiovisuais.

«Ainda é prematuro. Quando vendo alguma coisa, tenho de dizer o que vendo, em que condições e com que publicidade. Estamos todos conscientes de que devemos entregar até junho de 2026 e que vamos tentar antecipar. Vamos fazer tudo para que se antecipe. Se não conseguirmos, não será por falta de esforço ou empenho. E depois, vamos ao mercado. Depois temos dali até à época 2028/30 para iniciar, vamos ao mercado tentar vender o produto e aí, sim, vamos saber quais são condições que conseguimos, desde os operadores locais, nacionais e tradicionais e por aí», concluiu.

Sugestão de vídeo