PSG 'português' ao lado do Barcelona de Guardiola e do Bayern de Flick
O PSG conquistou a Taça Intercontinental e, com isso, o sexto troféu no ano de 2025, a seguir à Ligue 1, Taça de França, Supertaça francesa, Champions League e à Supertaça europeia.
O ano de 2025 foi de um sucesso praticamente imparável para os parisienses, que começou logo com a conquista da Supertaça gaulesa, referente à época anterior, a 5 de janeiro – desde 2023 que o troféu passou a ser discutido no primeiro mês do ano. O mais alto píncaro foi a primeira Champions League do clube, ganha ao Inter (5-0) e a cereja no topo do bolo chegou às custas do Flamengo.
Após a final perdida (0-3) no (novo) Mundial de Clubes para o Chelsea, o PSG aproveitou a última hipótese que tinha para conquistar o sêxtuplo, feito apenas alcançado por outras duas equipas europeias.
Barcelona, 2009
Sob a batuta de Pep Guardiola, o Barcelona foi a primeira equipa a atingir esta marca. Começou por conquistar o já de si difícil triplete, com a LaLiga, Taça do Rei e Champions League, aos quais juntou a Supertaça espanhola e a europeia e, por fim, a versão anterior do Mundial de Clubes.
Bayern, 2020
O ano da pandemia do covid-19 no futebol foi dominado pelo Bayern, para sempre eternizado com a Champions League que se decidiu entre o Estádio José Alvalade e no Estádio da Luz, onde a equipa de Hansi Flick esmagou (8-2) o Barcelona, antes de vencer (1-0) o PSG na final.
De resto, o Bayern dominou a nível nacional, com a conquista da Bundesliga, Taça da Alemanha e Supertaça alemã, às quais adicionou a europeia e, por fim, o Mundial de Clubes (igualmente a versão anterior àquela que a FIFA introduziu este ano).
A maior diferença entre estas duas equipas e o PSG atual é a influência de jogadores portugueses. Porque se nem Barcelona nem Bayern tinham qualquer jogador luso nos respetivos plantéis nessas épocas, o trio de Vitinha, João Neves e Nuno Mendes foi crucial para este sucesso, com todos a terem o estatuto de habituais titulares para o técnico Luis Enrique. Já Gonçalo Ramos, mesmo atuando mais como suplente, tem sempre faro de golo – foi o terceiro melhor marcador da equipa na época passada com 19 golos e, esta temporada, é mesmo o melhor, com sete tentos.