Portugal e o «traiçoeiro» México: «Estaremos avisados»
Bino Maçães, selecionador nacional, pediu concentração à Equipa das Quinas, antes do jogo com o México, dos oitavos de final do Mundial de Sub-17, agendado para esta terça-feira, às 13 horas, no Aspire Academy, em Doha, no Catar.
«É mais um desafio de grande exigência que temos nesta caminhada. Uma caminhada que desejamos que dure mais algum tempo, sendo esse o nosso sentimento, sempre pensando jogo a jogo, tendo agora um adversário muito complicado», começou por dizer o treinador, ao Canal 11, antes de traçar o perfil do adversário.
«[México] É uma equipa que ganha à Argentina, uma das potenciais candidatas, mostrando o seu valor, e estaremos avisados. Já vimos o nosso adversário, sabemos o seu valor, uma equipa que joga de uma forma muito peculiar, olhando muito para os seus avançados, um jogo mais direto que exigirá muito de nós em termos defensivos e do controlo da profundidade. Mas acredito que estaremos preparados para essa eventualidade e, assim, poderemos dar boa resposta», disse.
Apesar dos jogadores mexicanos suspensos por acumulação de amarelos, não haverá facilidades: «Seria o primeiro passo para não conseguirmos ganhar. Temos de ter consciência da dificuldade, jogar nos nossos limites e quando facilitamos, por acharmos que será mais fácil, os índices de concentração nunca serão os mesmos. Temos o máximo respeito pelo México, se conquistou o que conquistou é porque não tem só um onze bom, mas um todo. Também já rodámos o onze, conseguindo bons resultados. Por isso, acredito que o México tem um bom plantel neste Mundial, sabendo que vamos dar o nosso máximo, quando tivermos de defender temos de ser muito solidários, concentrados e agressivos, para depois quando tivermos a bola darmos azo aquilo que é a nossa criatividade e qualidade.»
E analisou a ausência de Tomás Soares, que cumpre castigo no próximo jogo por acumulação de amarelos: «É menos um avançado, menos um jogador que nos pode dar soluções, quer a jogar de início ou a entrar. Isso também fará com que tenhamos aqui em conta quem jogará de início e quem poderemos depois ter para entrar e ajudar. São as coisas que os treinadores têm de pensar, mas espero que, jogue quem jogar, e os restantes que entrarem, deem uma boa reposta, para elevar mais uma vez o nome de Portugal.»
Já o capitão Rafael Quintas alertou para os perigos. «Sabemos que a partir de agora não existem jogos fáceis. O México é uma equipa muito traiçoeira, parece não ter intenções de atacar e do nada consegue chegar à baliza. Temos de estar atentos a essas transições, esse jogo mais direto por parte do México», avisou.
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